Sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

Militares sinalizam a Lula qual o nome não querem no ministério da defesa, se o atual ministro sair

Os comandantes militares comunicaram a José Múcio Monteiro qual nome não gostariam de ter à frente do Ministério da Defesa, caso o ministro saia mesmo do governo. A cúpula resiste a Geraldo Alckmin no comando da pasta.

E esse recado já foi, inclusive, repassado a Lula. Caso Múcio deixe o ministério agora, os comandantes sinalizaram a preferência de que a pasta seja comandada por um diplomata e não por um político. As informações são do portal O Globo.

Possíveis nomes a ocupar o cargo

Sobre a mesa de trabalho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) há quatro nomes que poderão suceder a José Múcio Monteiro Filho no Ministério da Defesa: Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Geraldo Alckmin (vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços), Ricardo Lewandowski (ministro da Justiça e da Segurança Pública) e Jaques Wagner (líder do governo no Senado).

Contam amigos de Múcio que ele está de “aviso prévio” e feliz da vida à espera de que Lula o libere. Acha que cumpriu bem sua missão de ministro do “deixa disso”. Passou os últimos dois anos dizendo “deixa disso” para os militares e “deixa disso” para o governo. E assim atravessou muitas crises. Nem sempre foi bem compreendido pelos dois lados. Agora, a nove meses de completar 77 anos de idade, chega. Já deu.

Quer sair do governo de bem com Lula – o mais breve possível seria o ideal, ou na data que Lula marcar. Em um governo com pouco ou dinheiro algum para investir em grandes projetos, de que lhe adiantaria continuar? Para desgastar-se ainda mais dentro e fora do governo? Se dependesse dele, passaria em branco mais um aniversário do golpe fracassado do 8 de Janeiro que Lula celebrará nesta semana. Ferida existe para cicatrizar.

E a ferida do golpe ou dos golpes abortados só cicatrizará quando a justiça selar o destino de Bolsonaro e dos que de fato aderiram ao seu plano sinistro de derrubar a democracia. Os comandantes militares sabem disso, mas muitos dos seus subordinados não sabem ou não concordam. No próximo dia 15, o país lembrará a eleição de Tancredo Neves, o primeiro presidente civil depois de 21 anos de generais presidentes.

O período mais longo de democracia no Brasil está prestes a completar 40 anos em 15 de março. Na véspera, Tancredo foi operado em Brasília. Retiraram-lhe um tumor do intestino. Operado mais seis vezes, morreu em São Paulo no dia 21 de abril. Seu vice, José Sarney, governou até 15 de março de 1990, quando assumiu Fernando Collor, impichado dois anos depois. As informações são do portal Metrópoles.

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