Terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

Ministro da Fazenda acredita que Lula vai chegar muito competitivo nas eleições de 2026 e reafirma que não tem pretensão de concorrer a nenhum cargo

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai chegar “muito competitivo” nas eleições de 2026. “Eu acredito que presidente Lula vai chegar muito competitivo em 2026, é de longe o nome mais forte do nosso campo e tem todas as condições de concorrer e vejo ele gozar de plena saúde”, disse.

Haddad reafirmou que não tem pretensão de concorrer a nenhum cargo em 2026. “Já declarei isso, já falei com o presidente sobre esse assunto. Não sou candidato em 2026”.

O blog da Andréia Sadi, no g1, publicou, na semana passada, que Lula ouviu um diagnóstico, em reunião com ministros em que Haddad não estava presente, de que medidas do Ministério da Fazenda seriam as que mais desgastaram o governo, entre elas a desinformação sobre tributação do Pix que circulou no início do ano.

“Não quero crer que na minha ausência alguém tenha feito uma crítica a mim em uma reunião com o presidente Lula. Não seria razoável imaginar um colega de ministério aproveitar minha ausência, ainda mais falando de Pix. Se essa for a crítica que as pessoas vão fazer à Fazenda, estou bem na foto”, disse.

Encontros

Questionado sobre sua agenda de encontros com a sociedade, Haddad afirmou que fez um levantamento dos encontros que teve em São Paulo e que 19% foram com o mercado financeiro e 81%, com setor produtivo, trabalhadores e empresários.

“Como vou fazer o consignado privado sem atender o sistema financeiro? Como vou fazer o desenrola se eu não atender o sistema financeiro? Como vou fazer o Plano Safra se eu não atender o sistema financeiro? Imaginar que o ministro da Fazenda possa não atender o mercado financeiro é de uma ingenuidade absurda.”

Haddad afirmou que quando a reforma tributária entrar vigor haverá um choque de produtividade na economia brasileira. “Tenho muita confiança de que isso vai acontecer e com as oportunidades que se abriram para o Brasil no campo da energia, no campo do biocombustível, no campo de materiais minerais críticos, terras raras, temos condição de apresentar para o mundo um padrão de desenvolvimento muito interessante”, disse.

O ministro ainda citou que fez questão de apresentar a agenda econômica, que está “pactuada”, pessoalmente ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e o do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).

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