Segunda-feira, 16 de setembro de 2024

Ministro da Fazenda afirma que ações para baratear carro popular podem sair nesta quinta

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o governo federal pode anunciar nesta quinta (25), Dia da Indústria, ações para baratear os preços dos chamados “carros populares”.

“Eu acredito que é amanhã, porque é o Dia da Indústria e talvez ele [presidente Luiz Inácio Lula da Silva] queira anunciar. Mas eu não sei se vai dar tempo de processá-las”, disse Haddad. Entretanto, o ministro não quis antecipar quais ações podem ser anunciadas.

As declarações foram dadas após reunião do ministro com o presidente Lula e com o vice-presidente, Geraldo Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e Serviços.

Alckmin está coordenando esse pacote de medidas.

Atualmente, os carros zero mais baratos do Brasil tem preço inicial, em média, de R$ 68 mil.

A intenção de baratear os veículos foi manifestada publicamente pelo presidente Lula durante discurso no dia 4 de maio. Na ocasião, ele disse que carro de “R$ 90 mil não é popular”.

Nos últimos dias, representantes de ministérios e do setor discutiram possíveis alternativas para reduzir os preços.

Os executivos frisaram para o governo que as montadoras têm pouca margem de lucro nos carros populares e que, por isso, seria difícil reduzir os preços nas fábricas.

A margem, segundo as empresas, são maiores no carros mais caros.

O caminho defendido pela indústria é a possibilidade de os trabalhadores poderem sacar uma parte do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e utilizar o montante para trocar o carro usado por um novo.

Na reunião entre governo e montadoras, foi ressaltado que o Imposto sobre Produto Industrializado (IPI), que é um tributo federal, já é reduzido para carros populares.

Para ser efetiva uma queda de impostos, as medidas precisariam envolver impostos recolhidos pelos estados, como o ICMS.

A alíquota de ICMS, porém, também já é reduzida para carros de passeio e qualquer queda de arrecadação precisaria ser compensada pela União, dizem fontes ligadas aos governadores. Isso passaria, portanto, por uma negociação com as secretarias estaduais de Fazenda.

 

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

Acordo de cooperação entre Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região e Procuradoria-Geral do Estado deverá reduzir número de ações trabalhistas
Recreio da Juventude premia empresas parceiras do esporte com troféu Destaque
Pode te interessar
Baixe o app da TV Pampa App Store Google Play