Quarta-feira, 15 de janeiro de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 14 de janeiro de 2025
A representante da Argentina no Miss Universo do ano passado perdeu a sua coroa nacional após alegar que a competição de beleza internacional é um concurso de “cartas marcadas” todos os anos.
A modelo Magalí Benejam fez o comentários polêmico durante entrevista recente ao canal de King Lucho no YouTube, questionando o resultado da edição do ano passado, realizada na Cidade do México. Na conversa, ela deu uma série de declarações polêmicas, fazendo críticas à organização do concurso, entre outras acusações. Sobrou até para a concorrente brasileira, Luana Cavalcante.
O anúncio foi feito por meio de um comunicado da organização do Miss Universo. O texto explica que a decisão foi tomada após uma revisão completa dos comentários públicos de Magalí. “Nossos valores focam em celebrar a diversidade, promover a inclusão e respeitar todos os indivíduos, independentemente se suas origens, crenças ou experiências. As palavras e ações das nossas representantes devem refletir esses princípios inabaláveis com os quais todas as participantes se comprometem ao se juntar à comunidade Miss Universo.”
Na conversa com King Lucho, Magalí relatou que notou um olhar “estranho” dos jurados quando anunciaram o top 5.
“Quando anunciaram o Top 5, vi os jurados se olhando de maneiras estranhas. Eles começaram a se olhar como se dissessem: ‘Não foi isso que escolhemos, não foi isso que eu escolhi’. Foi assim que pareceu de fora e foi aí que eu disse: ‘OK, isso está arranjado’’. Sempre foi armado, todos os anos”, disse a modelo, de 30 anos, de Córdoba. Ela ficou na 12ª posição no Miss Universo.
Magalí disse que tentou se aproximar de Luana Cavalcante, representante brasileira na disputa, mas não foi acolhida. “Para mim, a brasileira ficou onde tinha que ficar. Você acredita que, por quatro vezes, quis falar com ela em português, porque falo português perfeitamente, mas ela me respondeu em inglês?”, questionou a argentina.
Na entrevista no YouTube, Magalí criticou tanto a vencedora do Miss Universo, Victoria Kjær Theilvig, de 21 anos, da Dinamarca, quanto a Miss Porto Rico, Jennifer Colón, de 37 anos, que também ficou entre as 12 primeiras.
A modelo suspeitou que a vencedora dinamarquesa sabia que iria ganhar porque tinha pelo menos três seguranças com ela durante os últimos dias da competição. A argentina acrescentou que pessoas até lhe disseram que o resultado foi decidido 10 dias antes do anúncio da vencedora.
Ao descobrir a “armação”, como sustenta, Magalí foi conversar com Jennifer, mas a representante de Porto Rico foi evasiva.
“Falei com ela algumas vezes, mas nos últimos dias ela decidiu parar de falar comigo, não sei por quê”, declarou a argentina, acrescentando que a rival estava estranhamente “muito nervosa” e incapaz de responder a perguntas simples do tipo “Como vai você?”.
Assim que soube da entrevista, a direção do Miss Universo cassou o título argentino de Magalí e a excluiu da comunidade de concursos de beleza.