Sexta-feira, 27 de dezembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 11 de fevereiro de 2022
O modo silencioso do Telegram irritou os ministros do TSE e procuradores que fecham o cerco contra o aplicativo suspeito de disseminação de notícias falsas e burla à lei eleitoral. Um ofício encaminhado pelo ministro Luís Roberto Barroso, presidente do TSE, foi devolvido após quatro tentativas de entrega à sede da empresa, em Dubai. Barroso se dirigiu diretamente ao CEO e fundador do Telegram, Pavel Durov, solicitando reunião para discutir possíveis formas de cooperação sobre o combate à desinformação.
Providências
À Coluna, o TSE informa que Barroso irá discutir internamente com os ministros as providências possíveis e que ele e seus sucessores – Edson Fachin e Alexandre de Moraes – estão empenhados em promover “eleições livres, limpas e seguras”.
Clique
Procuradores do Ministério Público Federal (MPF) de São Paulo, que já abriram inquérito para apurar fake news em redes sociais e apps, estão a um clique do bloqueio temporário do Telegram.
Regulação
Lideranças petistas tentam apagar o incêndio causado por mais uma declaração de Lula em defesa da regulação da mídia. O senador Jaques Wagner (BA), por exemplo, defende “mais atenção às novas ferramentas”, sem mexer com a “imprensa tradicional”.
PDT & PSD
Continua indefinida a novela criada no Rio de Janeiro pelo PDT e PSD com o prefeito Eduardo Paes. Quem será o candidato ao governo e qual presidenciável o grupo irá apoiar: Lula ou Ciro Gomes? Os nomes cotados para o governo são Rodrigo Neves (PDT), prefeito de Niterói, e o ex-presidente da OAB Nacional, Felipe Santa Cruz (PSD), ambos com passado vinculado ao PT.
À frente
À Coluna, o presidente do PDT, Carlos Lupi, afirma que a união com o PSD do Rio de Janeiro “está consolidada” e que o candidato ao governo “só será definido mais à frente”, sem fazer menção sobre eventual apoio do grupo a Lula ou Ciro.
Pros
O desembargador-relator Diaulas Ribeiro, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, votou contra a manutenção de Eurípedes Junior no comando do Pros. O julgamento foi suspenso após pedido de vista do desembargador Robson Vieira Teixeira.
Briga
O processo é oriundo de briga interna em que um grupo dissidente crava ter documentos oficiais (inclusive a primeira inscrição do CNPJ) que garantem o controle da Executiva Nacional. Por outro lado, Eurípedes se mantém no cargo, a defesa acusa os adversários de suposta falsificação de documentos.
Debandada
Oficializado pelo TSE, o União Brasil já calcula quantos deputados deixarão a legenda em março, início do prazo que permite a troca de partido sem sofrer sanções. Não serão poucos: do PSL, pelo menos 25 deputados devem migrar para o PL de Bolsonaro.
Padrinho
O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL), que pediu a cassação de Kim Kataguiri sob acusação de apologia ao nazismo, foi um dos padrinhos políticos do ex-secretário da Cultura do governo, Roberto Alvim.
Degolado
Alvim, como se sabe, foi degolado do cargo após vídeo no qual parodiou trechos de um discurso do ministro da propaganda nazista, Joseph Goebbels. Nas eleições de 2018, Kim flertou com o clã Bolsonaro e vice-versa.
Blefe
O Ministério Público de Minas Gerais não confirma o recebimento de representação do vereador Nikolas Ferreira (PRTB) que alardeou nas redes sociais que pediria investigação da creperia La Putaria, em Belo Horizonte.
ECA
A loja vende crepes com forma de órgãos sexuais e, conforme adiantado pela Coluna, é alvo de Notícia de Fato (nº MPMG-0024.22.001848-5) para apurar possível afronta ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Procurada, a La Putaria não se manifestou.
Esgotamento
Mais de 80% dos profissionais da saúde vivem situação de desgaste profissional relacionado ao estresse psicológico, à sensação de ansiedade e esgotamento mental. E mais de 35% admitiram sofrer violência ou discriminação durante a pandemia. As informações constam em estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Pobreza
Levantamento do Espro (Ensino Social Profissionalizante) constata que uma em cada três brasileiras de 14 a 24 anos já deixou de comprar absorventes por falta de dinheiro. A pobreza menstrual atinge 47% das jovens negras e de famílias de menor renda, revela a pesquisa.