Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

Mônica Martelli diz que o sexo é melhor depois dos 50 anos: “Agora sei o que quero”

Mônica Martelli, 54 anos de idade, está em cartaz com a peça Minha Vida em Marte, em São Paulo. No espetáculo, a atriz volta a interpretar Fernanda, seu papel no sucesso teatral Os Homens são de Marte, que também ganhou versões no cinema e na TV. Desta vez, a personagem quer evitar a separação.

“Ela tenta salvar o casamento – como eu fiz na minha vida. A gente tem que tomar decisões práticas para não ficar achando que o acaso vai dar um jeito. Não é sair para jantar, colocar um decote e, do nada, o marido vai olhar e morrer de tesão. Não necessariamente é assim. A gente fica colocando uma idealização romântica em cima das relações”, diz ela, que se separou do produtor cultural Jerry Marques em 2012, com quem tem uma filha, Julia, 13.

Na opinião de Mônica, o etarismo é muito presente em sociedade e é preciso quebrar o preconceito com idades. “Aos 50, mudei de cidade e me apaixonei novamente. Tem quem me pergunta se a transa é melhor ou pior. Como assim? A transa é melhor, sim. Agora eu sei o que eu quero, coloco brinquedinhos no jogo, sei pedir o que eu quero. Eu era tímida antes, não sabia o que queria… A gente é educada a dar prazer ao homem. A transa está cada vez melhor para mim. A gente vive em uma bolha em que achamos que todo mundo é evoluído. É claro que a gente evoluiu, que as redes sociais ajudam em movimentos feministas e encorajam a mulher em muitos sentidos, mas ainda temos que lutar muito”, afirma ela, que atualmente namora o empresário Fernando Altério, de 70.

A atriz considera que ainda existe muito tabu em temas que deveriam ser tratados com naturalidade. “A bolha que a gente vive fala de menopausa abertamente, fala para o marido ‘não quero transar’. Porém, a maioria das mulheres não vive essa realidade, a mulher tem vergonha da menopausa, tem medo de perder emprego, de perder o marido, tem medo de ficar desinteressante sexualmente, tem medo de perder a sensualidade”, diz.

Mônica avalia ainda que a conscientização é fundamental para extinguir preconceitos. “Dependendo da pessoa que nos lidera, o discurso – por mais que soe estranho para muitos – vai entrando no inconsciente coletivo. Com isso, discursos homofóbicos, misógenos e preconceituosos foram colocados para fora. Essas pessoas sempre existiram, mas agora encontraram espaço para reverberar”, afirma ela, que comemorar o sucesso nos palcos.

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