Domingo, 22 de dezembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 7 de janeiro de 2024
A Medida Provisória que “reonera” a folha de pagamento de 17 setores da economia brasileira não deve prosperar na Câmara dos Deputados. O deputado José Nelto (PP-GO), que é vice-líder do governo Lula na Casa, classificou o ato como retrocesso e afronta às vontades do Congresso, que derrubou a intenção do governo petista de ressuscitar impostos em 2023. “Parece que há intenção de setores do governo em querer ignorar o Congresso”, afirmou à coluna, “não vamos permitir que isso aconteça”.
No final do ano
O veto de Lula à lei que estendeu a desoneração da folha de pagamento foi derrubado por 378 votos de deputados e 60 votos de senadores.
Sem canetada
Para Nelto, “não é a canetada do governo que vai desfazer uma decisão do Parlamento”. E assegurou que trabalha contra a medida provisória.
Empreendedores contra
Presidente da Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE), Joaquim Passarinho (PL-PA) chama a medida provisória de Lula de “absurdo”.
Vice do Orçamento
“Derrubamos o veto e deixamos claro que nós não concordamos com a volta dos impostos”, reagiu o senador Carlos Viana (Pode-MG).
Gasto com viagens no governo é recorde: R$ 1,7 bi
O governo Lula (PT) bateu recorde em 2023 com gastos em viagens de servidores, terceirizados e “convidados eventuais”: R$1,73 bilhão. É o maior valor registrado pelo menos desde 2014. Mais de R$1,03 bilhão desse total serviu apenas para pagar as diárias desses funcionários públicos e mais de R$691 milhões bancaram as passagens aéreas. As informações são do Portal da Transparência do governo federal.
Outro recorde
É a primeira na História que o valor distribuído a funcionários públicos a título de diárias supera a marca de um bilhão de reais.
Missão: viajar
O governo federal sob a quinta gestão petista também bateu recorde no número de viagens: quase 685 mil. Em 2022 foram 639 mil.
Quarto de bilhão
Mais de R$270 milhões dos pagadores de impostos serviram para bancar viagens de funcionários do governo Lula 3 ao exterior em 2023.
Carros milionários
Deputados federais gastaram quase R$18 milhões em 2023 apenas para abastecer os carrões oficiais aos quais têm direito. Outros R$33,6 milhões foram gastos com o aluguel dos veículos.
Fake número 1
O “Choquei”, enrolado no escândalo de propagação de fake news da agência Mynd8, foi apontado como o perfil que mais recebeu checagens no X, ex-Twitter, em todo o planeta: 249 notas da comunidade.
Fracasso vexatório
Novos casos de troca de etiquetas em malas de passageiros em Guarulhos mostram os traficantes estapeando a “Garantia da Lei e da Ordem (GLO)” em aeroportos, objeto do decreto politiqueiro de Lula.
Justa causa?
“‘Bandeira’ é uma causa. O STF então tem causas, bandeiras, defesas?” pergunta Júlia Zanatta (PL-SC) após o ministro Alexandre de Moraes apontar a regulamentação das redes sociais como “bandeira” do TSE.
Importante marco
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Rep), comemorou mais de 1 milhão de cirurgias realizadas no estado em 2023 e a reabertura de 1,5 mil leitos. “Saúde é e sempre será tratada como prioridade”, disse.
Ignorar não pode
Hunter Biden, filho do presidente dos EUA, Joe Biden, faltou à convocação para uma reunião a porta fechadas de comissão de fiscalização da Câmara Federal, e agora poderá ser levado sob vara.
Desmatamento recorde
O desmatamento no Cerrado brasileiro aumentou 43% em 2023. Foi destruída uma área de 7.828 km2, comparado com os 5.463 km² registrados em 2022. Na Amazônia, diz o Deter/INPE, foram 5.152 km2.
Não existe ex-ladrão
Na fila do caixa de um supermercado da zona sul carioca, em meio a reclamações de produtos cada vez mais caros, um senhor desabafou: “Existe ex-deputado, ex-marido, ex-sogro, ex isso, ex aquilo, mas não existe ex-ladrão e nem ex-mentiroso!” Foi aplaudido.
Pensando bem…
…ex-ladrão ex-rouba.
PODER SEM PUDOR
Quem tem votos
De Dinarte Mariz aos jornalistas Carlos Castello Branco e Murilo Melo Filho: “Eu vetara a candidatura de Aluízio Alves ao governo do Rio Grande do Norte, quando ouvi do marechal Castelo Branco, no Planalto, a advertência: ‘Lá no seu Estado, segundo estou informado, quem tem votos é o dr. Aluízio’. “Não seja por isto, presidente. Se fosse só por ter voto, quem devia estar sentado aí era Juscelino (Kubitscheck), que tem muitos votos, e não o senhor, que não os tem”.
Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos