Sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

Nasa cria robôs “humanos” para ajudar astronautas no espaço

Com 1,88 metro de altura e pesando 136 quilos, o robô humanoide da Nasa (a agência espacial norte-americana), chamado Valkyrie, poderá operar no espaço auxiliando astronautas num futuro próximo.

O robô no espaço poderá realizar tarefas consideradas arriscadas, como limpar painéis solares ou inspecionar equipamentos com defeito fora da espaçonave, permitindo que os astronautas possam priorizar explorações e descobertas.

Os engenheiros acreditam que os robôs dessa categoria poderão eventualmente funcionar de forma semelhante aos humanos e usar as mesmas ferramentas e equipamentos.

“Não estamos tentando substituir as tripulações humanas, estamos apenas tentando tirar o trabalho chato, sujo e perigoso das mãos deles para permitir que se concentrem nas atividades de nível mais alto”, disse Shaun Azimi, líder da equipe de Dexterous Robotics da Nasa.

Valkyrie, batizada em homenagem a uma personagem feminina da mitologia nórdica, está sendo testado no Centro Espacial Johnson em Houston, nos Estados Unidos.

O robô também poderá ser usado para operar em ambientes degradados ou danificados, como áreas atingidas por desastres naturais, segundo a agência espacial norte-americana.

Parcerias

Para entender melhor como robôs humanoides terrestres poderiam ajudar a criar modelos para o espaço, a Nasa está fazendo parceria com empresas de robótica como a Apptronik, com sede em Austin, no estado norte-americano do Texas.

A Apptronik está desenvolvendo o Apollo, um robô para cumprir tarefas terrestres que incluem trabalhar em armazéns e fábricas, movimentando pacotes, empilhando paletes. A empresa deve fornecer os modelos para outras companhias no início de 2025.

“Robôs como Apollo são projetados com modularidade em mente para serem capazes de se adaptarem a muitas aplicações”, disse Azimi.

“E é isto onde a agência espacial norte-americana está realmente tentando chegar, ver quais são os principais desafios, onde precisamos investir no futuro para levarmos um sistema terrestre para um ambiente espacial”, completa.

Motor testado

O homem pisou na Lua em 20 de julho de 1969. O engenheiro aeroespacial Neil Armstrong deu alguns passos e soltou aquela frase icônica que todo mundo conhece. Em 2024 serão 55 anos deste feito.

E de lá para cá, a Nasa trabalhou com várias outras metas, muitas delas ambiciosas (incluindo uma volta à Lua prevista para os próximos anos). Enviar uma nave tripulada a Marte, por exemplo, é uma dessas metas que, apesar de distante, está nos planos.. E os cientistas deram agora um novo passo em direção a esse objetivo.

É verdade que a Nasa já enviou sondas e robôs para o Planeta Vermelho. E que os estudos continuam a todo vapor. Mas um grande desafio ainda é como transportar cargas pesadas através do Sistema Solar em viagens rápidas.

A distância da Terra para a Lua é de aproximadamente 384 mil quilômetros. Da Terra para Marte, a distância sobe para no mínimo 54,6 milhões de quilômetros para até cerca de 401 milhões de quilômetros, dependendo das posições orbitais dos dois planetas.

Ou seja, é muito mais longe! Precisaríamos, portanto, de um ‘foguete mais potente’. E é isso que a Nasa conseguiu agora: acaba de anunciar outro teste bem-sucedido de um motor de foguete inovador com impulso suficiente para levar uma missão tripulada ao vizinho vermelho.

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