Sexta-feira, 18 de outubro de 2024

Nicolas Cage diz ter “pavor” e ser contra o uso de inteligência artificial

Nicolas Cage afirmou ter “pavor” de IA (inteligência artificial) para recriar pessoas — e se disse contra o uso da ferramenta na arte. A declaração foi dada em entrevista à revista The New Yorker, divulgada na segunda-feira (8).

O ator, conhecido por seus trabalhos em “Motoqueiro Fantasma” e “A Lenda do Tesouro Perdido”, falava da preparação para o filme “The Carpenter’s Son” quando disse ter medo da IA.

Ele, inclusive, proíbe o uso de sua imagem após sua morte. “Tenho pavor de inteligência artificial. Tenho falado muito sobre isso”, disse Cage. O ator também questionou a autenticidade da arte após o uso da tecnologia para recriar pessoas.

“Onde vai acabar a verdade dos artistas? Vai ser substituída? Vai ser transformada? Onde estará a autenticidade? Quero dizer, o que você fará com meu corpo e com meu rosto quando eu morrer? Não quero nada com isso!”, completou.

Na entrevista, um dos outros filmes que ele comentou foi “Longlegs: Vínculo mortal”, do diretor Oz Perkins, cuja estreia no Brasil está marcada para o dia 29 de agosto.

Cage contou que, por alguma razão desconhecida, ouviu a voz de sua própria mãe enquanto lia o roteiro. “Quando encontrei com [o diretor Oz] Perkins, no [restaurante] Polo Lounge, a primeira coisa que ele me disse foi: ‘Nic, este é um filme sobre a minha mãe’”, revelou.

A inspiração na mãe do diretor foi crucial para Cage aceitar o papel. “Pensei: ‘Tudo bem, quero criar este personagem como uma espécie de homenagem à minha mãe’. Não que ela fosse satânica, mas suas vocalizações, a maneira como ela se movia… Por isso, isso é [um filme] tão diferente”, afirmou.

 

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