Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 1 de maio de 2019
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, fez novo pronunciamento aos seus apoiadores, no início da noite desta quinta-feira (1º). O ditador foi duro nas críticas à oposição e ao governo dos Estados Unidos. Ele afirmou que o levante mobilizado pelo autoproclamado presidente interino venezuelano, Juan Guaidó, foi articulado pelo país comandado por Trump. “Este golpe foi dirigido desde a Casa Branca”, afirmou Maduro, que ainda pediu investigações sobre a atuação dos EUA.
Falando para populares chamados por ele de a Grande Mobilização da Classe Trabalhadora, afirmou que jamais se rendirá e seguira unido ao povo e à força armada “conforme nos ensinou o comandante [Hugo] Chávez”. Em resposta às palavras do presidente, a massa gritava: “Temos presidente e se chama Nicolás”.
Maduro ainda utilizou outra frase de efeito muito aclamada pelos presentes: “Leal sempre, traidor nunca”. Ele acusou os oposicionistas de estarem fugindo pelas embaixadas e de trair as próprias pessoas que mobilizaram. Após, ainda relatou disparos indiscriminados durante os protestos dos apoiadores de Guaidó e questionou: “Há a necessidade de um golpe de estado?”
Mais uma vez, o ditador reafirmou que tem as forças armadas ao seu lado e disse que, para chegar ao Palácio de Miraflores, é preciso ser eleito pelo povo, como foi. “Só o povo põe, só o povo tira”, clamou Nicolás Maduro.
Oposição
O oposicionista Juan Guaidó se manifestou durante o dia, pedindo o apoio de todos à Greve Geral e denunciando repressão aos protestos.
O autoproclamado presidente interino do país ainda chamou as forças armadas para apoiarem a mobilização:
“Família militar: Veja o imenso apoio que suas ações tiveram por parte do povo venezuelano e da comunidade internacional. Cada passo que fazem no âmbito da Constituição e em favor do nosso povo será recompensado pela pátria e pela história”, escreveu ele.