Sábado, 26 de outubro de 2024

Novo lote com 51 mil doses deve solucionar desabastecimento de vacinas contra covid no RS

Prevista para a próxima terça-feira (29), a entrega de quase 51 mil doses de vacina contra a covid pelo Ministério da Saúde ao Rio Grande do Sul deve restabelecer os estoques do imunizante, em falta no momento. O Estado não recebe remessas desde junho, devido à dificuldade do governo federal para adquirir o fármaco atualmente utilizado no País – o monovalente XXB, do laboratório norte-americano Moderna.

O lote deveria ser desembarcado em Porto Alegre nessa sexta-feira (25), mas um atraso na logística aérea acabou atrasando a operação. Informação divulgada pelo Ministério no início da noite dessa sexta-fera assegura que a nova distribuição já chegou a Santa Catarina, Paraná e outros 21 Estados. Além do Rio Grand do Sul, estão em ritmo de espera o Amazonas, Acre e Amapá.

A remessa faz parte de uma compra emergencial Do Ministério, que nega desabastecimento generalizado: “Um novo pregão foi concluído, recentemente, para aquisição de 69 milhões de doses, garantindo proteção contra cepas atualizadas ao longo dos próximos dois anos”.

Ainda conforma a pasta federal, a fabricante fará as entregas de forma parcelada, conforme a adesão à campanha pela população e atualizações aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Dados oficiais apontam que 86% da população brasileira completou o esquema primário (com duas doses).

A campanha atual tem como segmentos prioritários crianças (zero a 12 anos), idosos (a partir dos 60), gestantes, puérperas, trabalhadores da saúde e imunocomprometidos. Também é preconizada para a população que não completou o esquema primário de duas doses.

No caso da Moderna, o fármaco é atualizado para a cepa Ômicron XBB 1.5 e tem abrangido tanto para o calendário de rotina do Programa Nacional de Imunizações (crianças com 6 meses a 5 anos incompletos) quanto para os grupos prioritários (com doenças pré-existentes e outros problemas capazes de agravar o quadro em caso de contágio).

A falta momentânea do produto tem motivado as autoridades a reforçaram a orientação para a necessidade de a população manter atenção redobrada para as medidas de prevenção contra o contágio pelo coronavírus. Isso inclui a higienização constante das mãos e superfícies, bem como o uso de máscara facial por quem apresenta sintomas gripais.

Porto Alegre

Informação divulgada na segunda-feira (21) pela Secretaria da Saúde de Porto Alegre chama a atenção para a falta de vacinas contra covid na rede municipal. Os estoques acabaram na sexta-feira passada (18), deixando sem o fármaco todos os públicos atualmente contemplados pela campanha permanente de imunização. Motivo: a dificuldade de aquisição de novos lotes pelo governo federal, responsável pelo repasse do produtos aos Estados.

No caso da vacina para menores de 12 anos, o desabastecimento é ainda maior, perdurando desde o dia 18 de julho. Mais de três meses, portanto.

A vacina monovalente “XBB”, do laboratório norte-americano Moderna, é a atual referência de proteção contra covid. Atualizada para a cepa Ômicron XBB 1.5, é utilizada tanto para o calendário de rotina do Programa Nacional de Imunizações (crianças com 6 meses a 5 anos incompletos) quanto para os grupos prioritários (com doenças pré-existentes e outros problemas capazes de agravar o quadro em caso de contágio).

(Marcello Campos)

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