Domingo, 22 de dezembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 6 de janeiro de 2024
O documento encabeçado por Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição, critica “o abuso de poderes” do STF e clama pela “volta à normalidade democrática”. O manifesto, assinado por 30 senadores de oposição, cobra dos chefes dos Poderes da República o retorno aos ditames constitucionais.
Os senadores deixam claro no texto sua recusa em atender à convocação dos chefes dos Poderes da República para participação no ato denominado de “Democracia Inabalada”, marcado para segunda-feira (8), no Congresso Nacional. No manifesto, defendem a retomada da normalidade democrática no Brasil.
“É preciso um esforço conjunto, pautado na colaboração entre as instituições, no respeito às leis e na valorização dos valores democráticos, para enfrentar os desafios e preservar esse bem tão valioso para o povo brasileiro”, escreveram os senadores, mesmo ressaltando que condenam “vigorosamente” os atos violentos que destruíram os prédios públicos da capital do Brasil, há um ano.
Quem assina o manifesto pela normalidade democrática no Brasil
* Rogério Marinho (PL) – Líder da Oposição no Senado
* Ciro Nogueira (PP) – Líder da Minoria no Senado
* Flávio Bolsonaro (PL) – Líder da Minoria no Congresso
* Carlos Portinho (PL) – Líder do PL no Senado
* Tereza Cristina (PP) – Líder do PP no Senado
* Mecias de Jesus (Republicanos) – Líder do Republicanos no Senado
* Izalci Lucas (PSDB) – Líder do PSDB no Senado
* Eduardo Girão (Novo) – Líder do Novo no Senado
* Alan Rick (União)
* Cleitinho (Republicanos)
* Damares Alves (Republicanos)
* Dr. Hiran (PP)
* Eduardo Gomes (PL)
* Esperidião Amin (PP)
* Hamilton Mourão (Republicanos)
* Jaime Bagattoli (PL)
* Jayme Campos (União)
* Jorge Seif (PL)
* Luiz Carlos Heinze (PP)
* Magno Malta (PL)
* Márcio Bittar (União)
* Marcos do Val (Podemos)
* Marcos Pontes (PL)
* Marcos Rogério (PL)
* Nelsinho Trad (PSD)
* Plínio Valério (PSDB)
* Sérgio Moro (União)
* Styvenson Valentim (Podemos)
* Wellington Fagundes (PL)
* Zequinha Marinho (Podemos)
Lula muda nome do ato do dia 8
Ontem, o presidente Lula rebatizou o ato para marcar o primeiro ano dos ataques de 8 de janeiro, ao perceber uma grande insatisfação entre parlamentares. Em um primeiro momento, o evento seria chamado de “Democracia Restaurada”, mas o nome oficial agora é “Democracia Inabalada”.
Lula busca capitalizar politicamente ato de segunda-feira
Deixando claro que o ato do dia 8 tem clara conotação politica para estimular a divisão do país, o presidente Lula voltou a acusar ontem (05) o ex-presidente Jair Bolsonaro de ser responsável por arquitetar os ataques aos Três Poderes no dia 8 de janeiro de 2023, em Brasília, ao fazer um balanço do primeiro ano do ato que será relembrado em uma cerimônia no Congresso Nacional na próxima segunda-feira.
Sobre denúncia de “gabinete do ódio da esquerda”, reina silêncio no STF
As evidências da existência de um gigantesco esquema para produção de fake news contra o então candidato presidente Jair Bolsonaro, durante o periodo eleitoral controlado pela esquerda através da empresa Mynd8, agência responsável por 34 perfis de artistas e influenciadores, até agora não motivou nenhum pedido de informações do STF. Responsável pelo inquérito das Fake News, aberto há mais de cinco anos,o ministro Alexandre de Moraes se mantém inerte quanto a este fato novo.
União Brasil contabiliza 23 prefeitos no RS
O presidente estadual do União Brasil, deputado federal Luiz Carlos Busato anunciou a filiação ao partido, dos prefeitos Ernani Forneck (ex-PTB), de Harmonia; Luiz Ângelo Deon, o Zico (ex-PDT), de Cacique Doble; Artur Cereza (ex-PSB), de Gramado dos Loureiros; Suzinei Schineider (ex-PTB), de Erval Grande e Cezar Zandona, o Lambari (ex-PTB), de São João da Urtiga. A meta do União Brasil, projeta Busato, agora com 23 prefeitos, é colocar-se entree os quatro maiores partidos no Rio Grande do Sul. O União Brasil, surgiu na fusão do Democratas e do Partido Social Liberal (PSL) em fevereiro de 2022.
Senado avalia terça-feira, se devolve MP da desoneração da folha
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), marcou para 3ª feira (9) uma reunião presencial com líderes partidários para discutir a MP (medida provisória) que propõe reonerar setores a partir de abril de 2024. Será discutido se a MP tramitará no Congresso ou devolvida ao governo. A medida é vista como um “carteiraço” do governo, que desrespeita o Congresso, depois que senadores e deputados derrubaram o veto do presidente Lula ao projeto que manteve a desoneração da folha de pagamernto de 17 setores da economia.