Quarta-feira, 20 de novembro de 2024

O ranking da camisinha no mundo: pesquisa em 36 países aponta onde mais se utilizou o preservativo nos últimos 12 meses

Uma pesquisa global realizada pela marca Durex com mais de 39 mil pessoas em 36 países mostra as regiões que mais usam camisinha no ato sexual e quais menos usam. No Reino Unido, por exemplo, ela é o terceiro método contraceptivo mais usado no Reino Unido, atrás da pílula e do implante hormonal, porém, apenas 15% dos britânicos usam o preservativo.

O Brasil aparece em 14º lugar com 32% das pessoas revelando que usaram camisinha nos últimos 12 meses. Ele fica atrás de outros dois países sul-americanos, Peru e México, que ficaram em 3º e 13º lugar com 41% e 33%, respectivamente.

Além do Peru, para completar as três primeiras posições ainda estão os Emirados Árabes Unidos, em primeiro lugar com 63% e Vietnã, em segundo, com 46%. O que surpreende, entretanto, são as últimas seis posições que ficaram com Estados Unidos e França, onde apenas 16% dos americanos e franceses disseram usar camisinha, Reino Unido (15%), Canadá (14%), Japão e Países Baixos (12%).

No Brasil, Goiás se destaca como um dos estados com menor adesão ao uso de preservativos. Um estudo da Famivita, empresa especializada em saúde feminina, apontou que apenas 30% dos goianos costumam utilizar camisinha durante as relações sexuais. O estudo também revela que a faixa etária mais resistente ao uso do preservativo está entre 40 e 44 anos, com 72% dos entrevistados nessa idade admitindo não ter o costume de usá-lo.

A baixa adesão ao uso de preservativos reflete em problemas de saúde pública, como o aumento das taxas de infecções sexualmente transmissíveis, especialmente em países onde o uso é menos comum. O Japão, por exemplo, que apresenta uma das menores taxas de uso de preservativos (12%), é a região com a maior prevalência de ISTs desde 1990, segundo um relatório publicado no Frontiers in Medicine.

Os preservativos são o método mais eficaz de prevenção de infecções sexualmente transmissíveis, como clamídia, gonorreia e herpes, sendo eficazes em 95% dos casos. No entanto, estudos mostram que quando os preservativos são usados incorretamente, a eficácia cai para cerca de 79%.

A pesquisa ainda descobriu que os motivos mais comuns para não usar o preservativo incluem a percepção de falta de sensação — citada por 16% dos entrevistados — falta de espontaneidade (14%) e a ideia de que eles podem acabar com o humor (13%).

Não à toa um relatório internacional de 2022 publicado no periódico Frontiers in Medicine, mostrou que a região com a maior prevalência de ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis) desde 1990 é o Leste Asiático — incluindo o Japão, onde apenas 12% das pessoas compram preservativos.

Além disso, de acordo com dados do Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças, a Holanda tem o quinto maior número de casos anuais relatados de clamídia entre todos os países europeus — cerca de 24.000. A França ficou em 7º lugar, com 14.199 casos de clamídia relatados em 2022.

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