Sábado, 21 de dezembro de 2024

Olho no fundo!

Depois de forçar saída de servidores veteranos em plano de demissão voluntária muito questionado, e demitir tantos outros, os donos agora miram o único seguro patrimonial da turma da Eletrobras, Furnas e Eletronuclear: o bilionário fundo de pensão dos funcionários, o Real Grandeza, com uma fortuna de R$ 20 bilhões em contas, bens e investimentos. O presidente do Conselho de Administração do Real Grandeza, Rodrigo Soria, propôs reforma que transfere quase todo poder da instituição para o comando privado da Eletrobras. Pela proposta de Soria, indicado da Eletrobras, e Ricardo Carneiro Gurgel Nogueira, oito dos 10 integrantes do Comitê de Investimentos deveriam sair da instituição. O colegiado passaria a ter seis membros: Soria, Nogueira, e mais quatro egressos do mercado. Em nota à Coluna, a Eletrobras afirma que “é uma das patrocinadoras dos planos de previdência administrados pela Fundação Real Grandeza. A empresa atua de acordo com as regras estabelecidas no Estatuto da entidade, leis e normas que regulam o setor de previdência complementar”.

Tensão dominical

Os candidatos estão bem embolados – e todos com chances para o esperado 2º turno, em BH e SP. Em São Paulo, o prefeito Ricardo Nunes (MDB), Pablo Marçal (PRTB) e Guilherme Boulos (PSOL) têm chances. Em Belo Horizonte, uma surpreendente guinada de Bruno Engler (PL), ajudado por Jair Bolsonaro, que aparece empatado com o prefeito Fuad (PSD), enquanto Mauro Tramonte (Rep) lidera com certa folga.

Reza forte

Oito padres de Maringá (PR) e região aparecem num folheto com depoimentos elogiosos ao candidato a vereadora na cidade Carlos Mariucci (PT). A Conferência Nacional dos Bispos Brasileiros (CNBB), entidade máxima da Igreja, deixa claro que esse tipo de manifestação é proibida. “A Igreja adota uma posição de neutralidade política e não apoia diretamente candidatos políticos específicos”.

Apito na tela

Muitos pontos de Brasília estão com painéis digitais com mensagens contra a lei do Marco Temporal das terras indígenas (Lei 17.701, de 2023). Eles citam o ministro do STF Gilmar Mendes, relator das ações que questionam a legislação, aprovada um mês depois da decisão do STF pela inconstitucionalidade da tese, segundo a qual só podem ser demarcadas áreas ocupadas na data da promulgação da Constituição de 88.

Será que voltam?

Em 15 de agosto, Celso Amorim esteve no Senado, que também aguarda por Mauro Vieira. De lá para cá, o cenário internacional só piorou, assim como a imagem do Brasil cujo presidente foi à ONU reclamar da instituição. Na Câmara, os deputados devem discutir quando Mauro Vieira e Celso Amorim, falarão sobre as eleições venezuelanas. Convites para ambos foram aprovados na Comissão de Relações Exteriores.

Memória

Na próxima terça, dia 8 de outubro, o Grupo de Amizade Brasil – Israel, liderado pelo deputado Gilberto Abramo (Rep-MG), realizará evento na Câmara para lembrar o 1º ano do atentado do Hamas contra a população civil e cobrar a liberação dos reféns ainda em cativeiro, ocorrido dia 7 de outubro de 2023. Foram mais de 1.200 mortes de civis israelenses.

(@colunaesplanada)

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