Sexta-feira, 20 de setembro de 2024

Olimpíada 2024: brasileira é expulsa da delegação da natação após noitada não autorizada

A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) emitiu um comunicado neste domingo (28) confirmando a expulsão da atleta Ana Carolina Vieira da delegação da natação da Olimpíada de Paris após ter deixado a Vila Olímpica, ao lado de Gabriel Santos, sem autorização.

A decisão foi tomada pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB). Ana Carolina Vieira, que vai retornar “imediatamente” para o Brasil, cometeu ainda, segundo a nota, um ato de indisciplina ao contestar “de forma desrespeitosa e agressiva” a decisão técnica da comissão da seleção brasileira de natação. Já Gabriel Santos recebeu uma advertência.

A brasileira disputou a prova de revezamento 4×100 metros livre e ainda entraria na raia para o 4×100, medley misto de natação, enquanto Gabriel Santos também esteve no revezamento 4x100m livre, prova na qual o Brasil não conseguiu a classificação para a final.

A atleta do Pinheiros, de 22 anos, foi medalhista de ouro no revezamento 4x100m livre misto e bronze no 4x100m livre nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no ano passado. Ela também esteve nos Jogos Olímpicos da Juventude em Buenos Aires-2018, no qual faturou a prata tanto no 4x100m livre quanto no 4x100m livre misto.

O chefe de equipe, Gustavo Otsuka, concederá entrevista coletiva a partir das 9h30 (horário de Brasília) para dar mais detalhes sobre a expulsão de Ana Carolina Vieira.

Confusão no passado

Esta não foi a primeira vez que Ana Carolina Vieira se envolveu em confusão durante uma competição. Em junho do ano passado, ela chegou às vias de fato com a também nadadora Jhennifer Alves durante o Troféu Brasil de natação, disputado no Recife.

Jhennifer, que havia conquistado a medalha de ouro nos 100m peito, prova na qual Ana Carolina foi bronze, teria trocado provocações com a companheira de profissão, que, segundo os relatos, a agrediu na sequência.

Após trocarem tapas e arranhões, elas registraram o caso na delegacia de Boa Viagem. Na ocasião, as atletas acabaram não sendo punidas pela organização do Troféu Brasil. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) da modalidade também chegou a analisar o caso.

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