Domingo, 10 de novembro de 2024

ONU apresentará 8 robôs humanoides em cúpula sobre Inteligência Artificial

A Organização das Nações Unidas (ONU) apresentará oito robôs humanoides capazes de realizar tarefas para o bem social em uma cúpula global sobre Inteligência Artificial (IA) marcada para julho em Genebra, na Suíça.

Os oito robôs, chamados de Beonmi, Nadine, Sophia, Geminoid, 4NE-1, Ai-Da Robot, Grace e Desdemona, terão objetivos específicos, como: habilidades no combate a incêndios, distribuição de ajuda, prestação de cuidados à saúde e no manejo da agricultura sustentável.

“É do nosso interesse coletivo moldar a inteligência artificial mais rapidamente do que ela nos molda”, disse a nova secretária-geral da ITU, Doreen Bogdan-Martin, em comunicado.

No encontro, que acontece nos dias 6 e 7 de julho, a União Internacional de Telecomunicações (ITU), agência da ONU, quer mostrar como as novas tecnologias e as IAs podem ajudar a alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) na luta contra a crise climática e o apoio à ação humanitária.

Entenda

A IA é um avanço tecnológico que permite que sistemas simulem uma inteligência similar à humana — indo além da programação de ordens específicas para tomar decisões de forma autônoma, baseadas em padrões de enormes bancos de dados.

Algo tão complicado é também um campo de estudo acadêmico — que não começou ontem. Há algumas décadas, se estuda o que se chamou de “agentes inteligentes”, que percebem seu ambiente, entendem como podem operar e qual a melhor forma.

Credita-se ao professor John McCarthy o uso do termo pela primeira vez em 1956, em uma conferência de especialistas em Darmouth Colege, chamada “O Eros Eletrónico”, que definiu como “a ciência e a engenharia de produzir máquinas inteligentes”.

Assim, podemos definir inteligência artificial, no grosso modo, como a capacidade das máquinas de pensarem como seres humanos: aprender, perceber e decidir quais caminhos seguir, de forma racional, diante de determinadas situações.

Até então, os computadores precisavam de três grandes pilares para evoluir da computação simples para a atual, de inteligência artificial:

  • bons modelos de dados para classificar, processar e analisar;
  • acesso a grande quantidade de dados não processados;
  • computação potente com custo acessível para processamento rápido e eficiente.

Com a evolução desses três segmentos, a inteligência artificial tornou-se finalmente possível com a fórmula: big data + computação em nuvem + bons modelos de dados.

Ou seja, a IA aprende como uma criança. Aos poucos, o sistema (a depender do objetivo para o qual ele foi criado) absorve, analisa e organiza os dados de forma a entender e identificar o que são objetos, pessoas, padrões e reações de todos os tipos.

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