Quarta-feira, 20 de novembro de 2024

“Pai dos pobres”, Lula torrou R$ 1,3 milhão com luxo

A gastança do presidente Lula e da primeira-dama Janja em Londres, para a cerimônia de coroação do rei Charles III, revela-se ainda mais escandalosa que as estimativas iniciais, os gatos que alcançaram uma cifra milionária: exatos R$1.331.395,82. Apesar de Lula só ir ao local em 5 de maio, a comitiva do casal presidencial reservou 57 quartos, entre 26 de abril e 09 de maio, no luxuoso JW Marriot Grosvenor House London Hotel. Uma diária no suntuoso hotel pode chegar a R$95 mil.

Veja bem

À época, sem ter como explicar a gastança, a assessoria de Lula alegou “razões de segurança” para reservar um andar inteiro do hotel.

Adora luxo

A fama do casal ostentação se espalha. Janja já ganhou o apelido de “Esbanja”, com destaque para sua bolsa de R$21 mil da grife Celine.

Coisa de xeique

Nesse passeio a Londres, Lula gastou R$135.783,25 “extras” alugando duas salas de reuniões que, segundo assessores, nem foram utilizadas.

Dizer o quê?

A coluna procurou obter explicações do Palácio do Planalto, que jura prezar pela transparência, mas foi inútil. O espaço segue aberto.

Ministro leva própria claque para sessão na Câmara

O ministro Mauro Vieira virou deboche na Câmara, ontem (24), ao chegar à Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional levando a própria claque de 20 diplomatas, 16 do seu staff e 4 do Planalto mandados por Celso Amorim, o chanceler de fato, para fazer número. Sem interesse no “chanceler de enfeite”, a maioria dos deputados faltou, incluindo grande parte dos inscritos para perguntas. Na vez de José Múcio (Defesa), dia 17, foram tantos questionamentos que a sessão durou quase sete horas.

Mauro quem?

Trinta deputados se inscreveram para arguir José Múcio, o dobro dos interessados em ouvir Mauro Vieira. Destes, um terço não deu as caras.

Presença cenográfica

Mauro Vieira não consultou, em nenhum momento, qualquer dos diplomatas que levou à Câmara. Estavam lá apenas para fazer número.

Lugares marcados

Para garantir o conforto da turma, o Itamaraty pediu reserva de lugares para a claque de Mauro Vieira na Comissão de Relações Exteriores.

Pá-de-cal

No triste papel que desempenhou na comissão da Câmara, ontem, Mauro Vieira ainda encaixou uma bajulação, dizendo não ser necessário que diretor da agência de exportações (Apex) fale inglês. Foi a pá de cal.

Ele não sabe o que diz

Na CPI do MST, Padre João (PT-MG) defendeu uma tese amalucada ao descrever o cardápio do seu almoço, fechando com um “o agro não produz arroz”. Deve pedir perdão a Deus por não saber o que diz.

Governo contra empresas

Enquanto a regra fiscal aguardava votação na Câmara, no Senado o governo se mexeu para travar a prorrogação da folha para 17 setores. O projeto parou após pedido de vista do senador Jaques Wagner (PT-BA).

Será que vai?

A CPMI do 8 de Janeiro deve finalmente ser instalada nesta quinta-feira (25). Se for respeitada a alternância, a presidência do colegiado fica com a Câmara dos Deputados, que deve indicar Arthur Maia (União-BA).

DF ignorado

A bancada do DF descobriu que a mudança no Fundo Constitucional foi obra do relator do projeto, Cláudio Cajado (PP-BA), que parece sentir raiva da Capital, com base em dados da Câmara, não do Governo do DF.

OAB dá as caras

A OAB/DF promete reagir pela manutenção do Fundo Constitucional do DF. O presidente da Ordem, Délio Lins e Silva Júnior, diz que vai tomar “providências cabíveis”, administrativas ou judiciais: “é inadmissível que se aceite qualquer tipo de alteração, redução ou corte”, disse à coluna.

Esperteza

Após malandramente subir o preço da gasolina em R$ 0,40 e vender o litro por R$5,79 quando a Petrobras anunciou queda no preço, postos de Brasília, no dia de anunciada fiscalização, vendiam o litro por R$4,85.

Vão falar

A CPI do MST já tem os primeiros nomes graúdos para depor. Os ministros Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e Carlos Fávaro (Agricultura), serão convidados a falar sobre os bandoleiros do campo.

Pensando bem…

…romper três vezes com o mesmo governo é o cúmulo da reciclagem.

PODER SEM PUDOR

Questão de fé

José Sarney presidia o Senado, no governo FHC, quando uma jornalista contou que o então presidente tucano afirmara no exterior que Deus havia sido bom com o ex-presidente maranhense, por lhe dar mais um ano de mandato no Palácio do Planalto. Sarney reagiu com fina ironia, aludindo ao ateísmo confesso de FHC: “De fato, Deus é generoso com quem acredita nele…”

(Com a colaboração de Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos)

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