Sexta-feira, 20 de setembro de 2024

Paris 2024: americano Noah Lyles corre final dos 200m com Covid-19 e sai de cadeira de rodas

Nesta quinta-feira (9), Noah Lyles correu a final dos 200m em Paris 2024 com Covid-19 e conquistou o bronze. Apesar do feito, o americano terminou a prova ofegante e precisou do auxílio de cadeira de rodas para deixar a pista. Ouro nos 100m, a prova mais nobre do atletismo, o campeão buscava a dobradinha. Antes de entrar na pista, Lyles chegou a aparecer usando máscara, mas fez a prova sem o acessório e cumprimentou os adversários ao final.

O velocista revelou em uma entrevista à NBC que acordou na terça-feira (6) sentindo-se mal e mais tarde recebeu o diagnóstico de Covid-19.

“Tentei aguentar dia após dia, hidratar, colocar em quarentena o máximo possível”, disse Lyles.

O americano completou a prova nesta quinta com o tempo de 19.70 segundos. Nos últimos 50 metros, o campeão Letsile Tebogo, de Botsuana, acelerou e Lyles não conseguiu acompanhar, já parecendo cansado. Ao cruzar a linha de chegada, o atleta de 27 anos se mostrou extremamente ofegante. Tebogo fechou a prova em 19.46 segundos e o americano Kenneth Bednarek em 19.62 segundos, garantindo a medalha de prata.

Se Lyles estava se sentindo mal, ele não demonstrou antes da corrida. Com seu carisma habitual, o velocista se aqueceu acenando com o braço e pedindo à multidão que fizesse ainda mais barulho. Quando foi apresentado, ele foi para a pista, pulou a barreira e saltou por cerca de 25 metros, assim como fez antes da vitória nos 100m.

O americano venceu todas as corridas de 200 metros que disputou entre a final das Olimpíadas de Tóquio 2020 e a semifinal de quarta-feira (7), quando começou devagar e terminou em segundo lugar.

Noah Lyles tentava se tornar o primeiro homem desde Usain Bolt, em 2016, a completar uma dobradinha nos 100m e 200m no atletismo nos Jogos Olímpicos.

Na infância, Lyles passou por problemas respiratórios relacionados a asma, frequentemente passando noites no hospital viciado em um nebulizador. Ele chegou a ter crises quando adulto, mas seu desempenho nas competições nunca foi afetado de forma significativa.

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