Sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

Paris 2024: Estados Unidos confirmam o favoritismo, superam a França no basquete e conquistam o ouro na Olimpíada

Stephen Curry tem quatro títulos da NBA, dois prêmios de Jogador Mais Valioso (MVP) da temporada, o recorde de cestas de três pontos da liga norte-americana e o reconhecimento como um revolucionário do basquete. Só faltava um item essencial para seu currículo: uma medalha de ouro olímpica.

Depois desse sábado (10), não falta mais. O armador fez chover na Arena Bercy para garantir a vitória dos Estados Unidos sobre o time da casa, a França, por 98 a 87, na final do basquete masculino nas Olimpíadas de Paris 2024. Foram 24 pontos, com oito bolas de três pontos – quatro delas no último quarto – para segurar um time aguerrido que ameaçou os poderosos norte-americanos até o final.

A 3min04s do fim, os franceses encostaram em 82 a 79 com uma enterrada de Victor Wembanyama, o promissor gigante de 2,24m que se tornou realidade nestes Jogos Olímpicos ao liderar o time da casa à segunda final consecutiva. Com ele, vinha a torcida, que contava nas cadeiras com celebridades como o presidente do país, Emmanuel Macron, o lendário futebolista Thierry Henry e o multicampeão olímpico do judô Teddy Riner. A sensação era que a defesa francesa seria capaz de parar o estrelado “Dream Team”, o time dos sonhos, que mesmo com LeBron James e Kevin Durant em quadra, cometia erros em sequência contra a marcação por zona do adversário.

Mas a melhor resposta para uma zona no basquete é um bom arremessador de longa distância. E os Estados Unidos tinham o melhor da história do seu lado. Curry acalmou os ânimos com a primeira bola de três, e após um chute ruim de Wembanyama, Durant pegou o rebote, converteu dois lances livres e deu um respiro para os norte-americanos. A partir daí, Steph tratou de responder cada cesta dos franceses com bolas de três.

Ao conectar a terceira seguida, com 35 segundos restando e o placar em 96 a 87, o armador fez o gesto que patenteou na NBA, juntando as mãos e deitando a cabeça, num sinal de que o adversário podia dormir: o jogo havia terminado. O ouro era, pela quinta Olimpíada consecutiva, dos Estados Unidos.

Foi também o quarto ouro consecutivo de Kevin Durant, agora o jogador masculino mais vezes campeão olímpico na história dos EUA. Ele marcou 15 pontos na final, primeira partida na qual começou como titular em Paris após perder todos os amistosos de preparação, em recuperação de uma lesão na panturrilha. O outro grande nome da seleção, LeBron James, contribuiu 14 pontos, 10 assistências e seis rebotes em sua última Olimpíada – aos 39 anos, já anunciou que não estará em Los Angeles 2028. Se aposenta da seleção com três ouros olímpicos e com o prêmio de melhor jogador do torneio.

A combinação de Durant e LeBron foi responsável pelos primeiros pontos da partida, num passe do primeiro para enterrada do segundo. A França não se intimidou. Forçou erros consecutivos do ataque norte-americano e seguiu a liderança de Wembanyama, autor de sete pontos no primeiro período.

Quando o jovem gigante foi descansar, contudo, a produção ofensiva sofreu e não foi capaz de aproveitar a dificuldade que impunha com sua marcação por zona. E a segunda unidade dos EUA, triunfo dos norte-americanos pela maior parte da campanha, voltou a render bem. Cestas consecutivas de três pontos de Anthony Edwards levaram os tetracampeões olímpicos ao segundo período com 20 a 15 no placar.

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