Sexta-feira, 20 de setembro de 2024

Paris registra 35ºC, atletas sofrem com onda de calor e arenas viram estufa na Olimpíada

A chuva que atrapalhou a cerimônia de abertura da Olimpíada na sexta-feira passada e havia adiado a disputa do skate masculino e algumas partidas de tênis deu lugar a altas temperaturas em Paris no início desta semana. Uma forte onda de calor proveniente do sul da França atingiu a capital francesa, que registrou 35ºC nesta terça-feira (30).

Antes dos Jogos, enquanto a organização se preocupava com a segurança, técnicos, atletas e dirigentes temiam a possibilidade de calor recorde em Paris, o que pode atrapalhar a performance dos competidores, principalmente nas arenas abertas. A última edição da Olimpíada, em Tóquio, foi a mais quente da história, com média de 28,9ºC.

O sol voltou a brilhar na cidade-sede da Olimpíada no domingo, quando passaram calor considerável os torcedores que foram ver Rayssa Leal levar o bronze na arena de skate montada provisoriamente na Praça da Concórdia. Os termômetros marcaram 26ºC, mas a sensação térmica era bem superior. O sol ardia e quase não ventava. A arena de esportes radicais virou uma estufa, bem como o Estádio Torre Eiffel, que recebe os jogos de vôlei de praia.

Foi na segunda-feira que o calor se tornou mais intenso e passou a provocar queixas nos atletas e turistas que estão na Cidade Luz para os Jogos. Os termômetros de Paris marcaram 30ºC.

Franceses relataram que segunda foi um dos dias mais quentes de 2024. E a temperatura subiu ainda mais nesta terça, alcançando 35ºC, aproximadamente 8°C acima da média para esta época do ano, tornando algumas competições mais desafiadoras para os esportistas. Houve, segundo os parisienses, apenas mais dois ou três dias tão quentes como esses no ano.

Água, bonés e leques

A maior parte do público vem apelando para bonés, óculos de sol, roupas leves e portavam leques para se abanarem no Estádio Torre Eiffel, nesta terça. “Estávamos esperando esse calor. Incomoda, mas vamos sobreviver”, disse a alemã Magdalene Forsch, que estava na arquibancada. Ela viveu em Salvador e hoje mora em Paris.

O calor não será apenas um problema para os atletas. Foram instalados cerca de 300 bebedouros de água em Paris para que os espectadores possam manter as suas garrafas cheias e evitar a desidratação. Também estão disponíveis áreas com sombra para os visitantes se protegerem do sol. Paris é uma cidade bastante arborizada, mas não são muitos os estabelecimentos que são climatizados. Apenas os maiores restaurantes e redes de supermercados e farmácias dispõem de aparelhos de ar-condicionado.

No transporte público, os passageiros ganham água, leque e chapéus. Um total de 2,5 milhões de garrafas de papelão reciclável serão distribuídas em 70 estações de metrô e trem regional e mais 19 pontos de ônibus da cidade, segundo as autoridades locais, que também recomendam que os turistas usem filtro solar, por meio de avisos via mensagens de texto escritas em francês e inglês e em painéis das estações de trem e metrô.

Riscos para os atletas

Os atletas podem sofrer calor também na Vila Olímpica, já que os quartos foram entregues sem aparelhos de ar-condicionado pela organização, mencionando a questão da preocupação ambiental. A decisão foi motivo de críticas dos comitês olímpicos nacionais, uma vez que, nos últimos Jogos Olímpicos, os dormitórios eram climatizados.

Pressionado, o comitê organizador liberou a instalação de módulos temporários na Vila Olímpica, que custam 300 euros cada (cerca de R$ 1,5 mil), desde que cada comitê banque esse custo. Boa parte dos países, incluindo Brasil, Estados Unidos, Holanda e Canadá, aderiu, o que fez o COB (Comitê Olímpico do Brasil) aumentar seus gastos com a Missão Paris. O COB pagou cerca de R$ 270 mil para instalar aparelhos de ar-condicionado nos quartos dos atletas brasileiros.

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A chuva que atrapalhou a cerimônia de abertura da Olimpíada na sexta-feira passada e havia adiado a disputa do skate masculino e algumas partidas de tênis deu lugar a altas temperaturas em Paris no início desta semana. Uma forte onda de calor proveniente do sul da França atingiu a capital francesa, que registrou 35ºC nesta terça-feira (30).

Antes dos Jogos, enquanto a organização se preocupava com a segurança, técnicos, atletas e dirigentes temiam a possibilidade de calor recorde em Paris, o que pode atrapalhar a performance dos competidores, principalmente nas arenas abertas. A última edição da Olimpíada, em Tóquio, foi a mais quente da história, com média de 28,9ºC.

O sol voltou a brilhar na cidade-sede da Olimpíada no domingo, quando passaram calor considerável os torcedores que foram ver Rayssa Leal levar o bronze na arena de skate montada provisoriamente na Praça da Concórdia. Os termômetros marcaram 26ºC, mas a sensação térmica era bem superior. O sol ardia e quase não ventava. A arena de esportes radicais virou uma estufa, bem como o Estádio Torre Eiffel, que recebe os jogos de vôlei de praia.

Foi na segunda-feira que o calor se tornou mais intenso e passou a provocar queixas nos atletas e turistas que estão na Cidade Luz para os Jogos. Os termômetros de Paris marcaram 30ºC.

Franceses relataram que segunda foi um dos dias mais quentes de 2024. E a temperatura subiu ainda mais nesta terça, alcançando 35ºC, aproximadamente 8°C acima da média para esta época do ano, tornando algumas competições mais desafiadoras para os esportistas. Houve, segundo os parisienses, apenas mais dois ou três dias tão quentes como esses no ano.

Água, bonés e leques

A maior parte do público vem apelando para bonés, óculos de sol, roupas leves e portavam leques para se abanarem no Estádio Torre Eiffel, nesta terça. “Estávamos esperando esse calor. Incomoda, mas vamos sobreviver”, disse a alemã Magdalene Forsch, que estava na arquibancada. Ela viveu em Salvador e hoje mora em Paris.

O calor não será apenas um problema para os atletas. Foram instalados cerca de 300 bebedouros de água em Paris para que os espectadores possam manter as suas garrafas cheias e evitar a desidratação. Também estão disponíveis áreas com sombra para os visitantes se protegerem do sol. Paris é uma cidade bastante arborizada, mas não são muitos os estabelecimentos que são climatizados. Apenas os maiores restaurantes e redes de supermercados e farmácias dispõem de aparelhos de ar-condicionado.

No transporte público, os passageiros ganham água, leque e chapéus. Um total de 2,5 milhões de garrafas de papelão reciclável serão distribuídas em 70 estações de metrô e trem regional e mais 19 pontos de ônibus da cidade, segundo as autoridades locais, que também recomendam que os turistas usem filtro solar, por meio de avisos via mensagens de texto escritas em francês e inglês e em painéis das estações de trem e metrô.

Riscos para os atletas

Os atletas podem sofrer calor também na Vila Olímpica, já que os quartos foram entregues sem aparelhos de ar-condicionado pela organização, mencionando a questão da preocupação ambiental. A decisão foi motivo de críticas dos comitês olímpicos nacionais, uma vez que, nos últimos Jogos Olímpicos, os dormitórios eram climatizados.

Pressionado, o comitê organizador liberou a instalação de módulos temporários na Vila Olímpica, que custam 300 euros cada (cerca de R$ 1,5 mil), desde que cada comitê banque esse custo. Boa parte dos países, incluindo Brasil, Estados Unidos, Holanda e Canadá, aderiu, o que fez o COB (Comitê Olímpico do Brasil) aumentar seus gastos com a Missão Paris. O COB pagou cerca de R$ 270 mil para instalar aparelhos de ar-condicionado nos quartos dos atletas brasileiros.

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A chuva que atrapalhou a cerimônia de abertura da Olimpíada na sexta-feira passada e havia adiado a disputa do skate masculino e algumas partidas de tênis deu lugar a altas temperaturas em Paris no início desta semana. Uma forte onda de calor proveniente do sul da França atingiu a capital francesa, que registrou 35ºC nesta terça-feira (30).

Antes dos Jogos, enquanto a organização se preocupava com a segurança, técnicos, atletas e dirigentes temiam a possibilidade de calor recorde em Paris, o que pode atrapalhar a performance dos competidores, principalmente nas arenas abertas. A última edição da Olimpíada, em Tóquio, foi a mais quente da história, com média de 28,9ºC.

O sol voltou a brilhar na cidade-sede da Olimpíada no domingo, quando passaram calor considerável os torcedores que foram ver Rayssa Leal levar o bronze na arena de skate montada provisoriamente na Praça da Concórdia. Os termômetros marcaram 26ºC, mas a sensação térmica era bem superior. O sol ardia e quase não ventava. A arena de esportes radicais virou uma estufa, bem como o Estádio Torre Eiffel, que recebe os jogos de vôlei de praia.

Foi na segunda-feira que o calor se tornou mais intenso e passou a provocar queixas nos atletas e turistas que estão na Cidade Luz para os Jogos. Os termômetros de Paris marcaram 30ºC.

Franceses relataram que segunda foi um dos dias mais quentes de 2024. E a temperatura subiu ainda mais nesta terça, alcançando 35ºC, aproximadamente 8°C acima da média para esta época do ano, tornando algumas competições mais desafiadoras para os esportistas. Houve, segundo os parisienses, apenas mais dois ou três dias tão quentes como esses no ano.

Água, bonés e leques

A maior parte do público vem apelando para bonés, óculos de sol, roupas leves e portavam leques para se abanarem no Estádio Torre Eiffel, nesta terça. “Estávamos esperando esse calor. Incomoda, mas vamos sobreviver”, disse a alemã Magdalene Forsch, que estava na arquibancada. Ela viveu em Salvador e hoje mora em Paris.

O calor não será apenas um problema para os atletas. Foram instalados cerca de 300 bebedouros de água em Paris para que os espectadores possam manter as suas garrafas cheias e evitar a desidratação. Também estão disponíveis áreas com sombra para os visitantes se protegerem do sol. Paris é uma cidade bastante arborizada, mas não são muitos os estabelecimentos que são climatizados. Apenas os maiores restaurantes e redes de supermercados e farmácias dispõem de aparelhos de ar-condicionado.

No transporte público, os passageiros ganham água, leque e chapéus. Um total de 2,5 milhões de garrafas de papelão reciclável serão distribuídas em 70 estações de metrô e trem regional e mais 19 pontos de ônibus da cidade, segundo as autoridades locais, que também recomendam que os turistas usem filtro solar, por meio de avisos via mensagens de texto escritas em francês e inglês e em painéis das estações de trem e metrô.

Riscos para os atletas

Os atletas podem sofrer calor também na Vila Olímpica, já que os quartos foram entregues sem aparelhos de ar-condicionado pela organização, mencionando a questão da preocupação ambiental. A decisão foi motivo de críticas dos comitês olímpicos nacionais, uma vez que, nos últimos Jogos Olímpicos, os dormitórios eram climatizados.

Pressionado, o comitê organizador liberou a instalação de módulos temporários na Vila Olímpica, que custam 300 euros cada (cerca de R$ 1,5 mil), desde que cada comitê banque esse custo. Boa parte dos países, incluindo Brasil, Estados Unidos, Holanda e Canadá, aderiu, o que fez o COB (Comitê Olímpico do Brasil) aumentar seus gastos com a Missão Paris. O COB pagou cerca de R$ 270 mil para instalar aparelhos de ar-condicionado nos quartos dos atletas brasileiros.

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