Quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 14 de outubro de 2024
Estrela do comercial “Meu primeiro sutiã”, Patrícia Lucches homenageou o publicitário Washington Olivetto, que morreu aos 73 anos no último domingo. O comunicador foi responsável pelo comercial de uma marca de roupas íntimas que cunhou uma expressão (“O primeiro Valisère a gente não esquece”) e projetou o rosto da paulistana no universo artístico.
“Um beijo amigo Washington Olivetto. A gente nunca esquece. Meus sentimentos a todos”, escreveu.
O publicitário morreu em decorrência de complicações em uma cirurgia de pulmão feita em São Paulo. Logo depois da operação viajou para o Rio e o quadro pós-cirurgia se agravou. Olivetto estava internado há quatro meses no Hospital Copa Star, na Zona Sul da cidade.
Aos 11 anos, Patrícia ficou nacionalmente conhecida por interpretar a mocinha que ganhava seu primeiro sutiã de presente. Hoje, ela atua como psicóloga, com especialização em “terapia para o autoconhecimento”, ancorada em abordagem cognitiva comportamental – há mais ou menos duas décadas, ela deu uma guinada na carreira e abandonou o ofício como atriz e modelo.
“Trabalho para as pessoas superarem suas dificuldades, focando seu potencial em serem bem-sucedidas em todos os sentidos de suas vidas”, ressalta a profissional, de 48 anos, que também desenvolve um trabalho voltado para pacientes como Transtorno do Espectro Autista.
Carreira como atriz
Após a fama repentina com o comercial “Meu primeiro sutiã”, Patricia Lucchesi começou a trabalhar – ainda na adolescência – como atriz na TV e no cinema. Aos 13, a então foi laureada como o prêmio de Artista Revelação pela Associação de Produtores de Espetáculos Teatrais do Estado de São Paulo, por sua atuação na peça “O fantástico mundo do faz-de-conta”.
Em 1988, integrou o elenco do filme “O casamento dos Trapalhões”, com Renato Aragão, Dedé Santana, Mussum e Zacarias. Daí em diante, emendou trabalhos na televisão, como na minissérie “Colônia Cecília” (1989) e nas novelas “Brasileiras e brasileiro (1990), “Tocaia grande” (1995) e “Era uma vez…” (1998).
Após o nascimento do filho, hoje com 31 anos, Patrícia decidiu abandonar a carreira artística para se dedicar aos cuidados com a criança, diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista na infância. Seu último trabalho na telinha foi uma participação na novela “Poder paralelo”, exibida em 2009.