Quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

Petistas “fritam” José Múcio e poupam Flávio Dino

Petistas fazem vistas grossas ao desempenho do ministro Flávio Dino (Justiça), chefão da Força Nacional e da Polícia Federal, e centram fogo em José Múcio Monteiro, titular da Defesa, pelo vandalismo em Brasília. Depois de vazarem a falsa renúncia de Múcio, criticam o Batalhão da Guarda Presidencial por “falha grave” na defesa do Palácio do Planalto. O batalhão é do Exército, portanto, ligado ao Ministério da Defesa.

Mágoa antiga
José Múcio não é querido por petistas, que não perdoam o irretocável voto dele, então ministro do TCU, condenando as pedaladas de Dilma.

Vale tudo
No tiroteio contra Múcio, petistas dizem que ele “cozinhou” manifestantes na porta dos quarteis. Mas o direito à manifestação é constitucional.

Mais culpados
A guarda é coordenada pelo GSI, que não tem boas memórias da gestão petista. Dilma o defenestrou em 2015, tendo Temer o reativado em 2016.

Estabilidade
Lula, que precisa mais do ministro do que o ministro dele, diz que Múcio fica. Não deve mudar a Esplanada até a reunião dos 100 dias de governo

Buraco na camada de ozônio está se fechando
A Organização Meteorológica Mundial, braço das Nações Unidas (ONU), anunciou esta semana – sem atenção da imprensa e do novo governo petista – a melhor notícia sobre o clima, até agora. O buraco na camada de ozônio, que se tornou o primeiro bicho-papão do que agora é chamado de “mudança climática”, está no processo inverso das últimas décadas e se fechará por completo em menos de quarenta anos.

Esforço dá resultado
O estudo destaca como principal força da conquista a eliminação gradual em todo o mundo de produtos químicos que destroem a camada.

Está claro
O estudo, publicado a cada quatro anos, também atesta que a recuperação da camada de ozônio é “notável”.

Enorme conquista
A estimativa dos cientistas é que a recuperação da camada de ozônio tenha impacto de 0,5º C a menos na temperatura média global.

Solução de político
Simone Tebet (Planejamento) virou assunto nas redes sociais por nomear time ministerial sem negros, dias após jurar querer equipe diversa. Cobrada no Instagram, ‘resolveu’ o caso: proibiu os comentários.

Muitos responsáveis
Para o ex-líder do governo Bolsonaro no Senado Carlos Portinho (PL-RJ), “a inação foi generalizada” no domingo (8) de quebradeira na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. “Devemos respeitar o voto”, afirmou o senador, que votou contra a intervenção federal no DF.

Quem explica?
Virou má notícia nas manchetes brasileiras a retirada recorde de R$103 bilhões das contas poupanças, que é unanimidade entre os especialistas como o pior lugar para o pagador de impostos guardar seu dinheirinho.

Prioridades
A reunião de Lula com o governador paulista Tarcísio de Freitas (Rep) não teve a quebradeira em Brasília, nem Jair Bolsonaro como pauta. Tarcísio tratou da agenda de privatizações e da economia do Estado.

O que mudou?
Ricardo Cappelli, interventor do DF, deu sinal verde para jogo da Supercopa em Brasília. O ‘sim’ à CBF levanta mais dúvidas sobre a necessidade do afastamento de Ibaneis Rocha do governo.

Há exceções
No mesmo dia em Alexandre de Moraes proibiu manifestações em prédios públicos, indígenas dançaram e circularam no Planalto para celebrar a posse da ministra Sônia Guajajara (Povos Indígenas).

Frustração
A quebra do sigilo que revelou as vistas da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro frustrou os que torciam por uma bomba. Não tinha nada: Pastor, cabeleireira, diretora responsável por deficientes e estilista.

Ação rápida
A Marinha do Brasil celebrou o resgate, esta semana, de um homem de 67 anos que sofreu um AVC na região remota de Paiaguás (MS) e precisou ser transportado até Corumbá, por helicóptero.

Pensando bem…
…com tantos ‘terroristas’ presos em tempo recorde, a Al-Qaeda que se cuide.

PODER SEM PUDOR
Primeiro os que choram
Prefeito de São Paulo pela segunda vez, Jânio Quadros recebeu o então deputado mineiro Humberto Souto com todos os salamaleques: “A que devo a honra da visita?”, perguntou. “Virá a São Paulo um grupo de cantores mineiros. São jovens e têm dificuldades. A prefeitura não poderia dar uma ajuda financeira?”. “É nobre o seu pleito, deputado, mas como posso ajudar àqueles que ainda cantam quando me faltam recursos para socorrer os que choram?”. Humberto Souto sorriu sem graça e foi embora, de mãos vazias.

Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos

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