Sexta-feira, 27 de dezembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 8 de janeiro de 2023
Indicado por Lula para assumir a Petrobras, Jean Paul Prates usou instrumentos do Senado para questionar a divisão dos dividendos da petroleira. Prates conseguiu aprovar pelo menos três requerimentos para ouvir explicações de autoridades, como os ex-presidentes Mauro Coelho e Silva e Luna. A empresa conseguiu lucrar depois de anos penalizada pela roubalheira na era petista e dividiu R$101 bilhões entre acionistas.
Inconformado
Infrutífera sob no governo do PT, o valor pago pela Petrobras tem que ser apurado por “levantar questionamentos”, justificou o senador petista.
Tudo mudou
Antes de sonhar em comandar a estatal, Prates dizia que o valor distribuído com os lucros “aparenta em muito exceder a obrigação legal”.
Veja bem
São inúmeros os questionamentos sobre a política de preços dos combustíveis. Podendo virar o chefão da empresa, amenizou o discurso.
Boquinha de luxo
Comandando a Petrobras, Prates deixa para trás o salário de senador de pouco mais de R$30 mil e passa a ganhar R$103 mil/mês e benefícios.
Valioso acervo do Planalto já motiva preocupação
Deputados do PL articulam projeto que autorize órgãos de preservação do patrimônio público, como o Iphan, a fiscalizar o valioso acervo dos palácios do Planalto e Alvorada, até para protegê-lo de mãos bobas ilustres. Após o término do governo Lula, em 2010, deram por falta de centenas de itens, incluindo presentes de líderes estrangeiros. Caso da adaga em ouro cravejada de pedras preciosas presenteada pelo tirano líbio Muammar Khadafi, a quem Lula se referia como “irmão”. Lula deixou o Palácio da Alvorada com 11 caminhões de mudança de “presentes”.
Vai que…
Com a volta de Lula, a ideia é fazer e manter atualizado inventário dos objetos de valor sob a guarda de quem ocupar os palácios.
Tesouro encontrado
Os objetos que sumiram da Presidência da República foram localizados depois pela Polícia Federal no caixa-forte de um banco.
Acervo público
Lula alegou serem presentes, mas a lei os incorpora ao patrimônio público. Presente só é do presidente se tiver valor máximo de cem reais.
Cadê a picanha?
E já se foram os primeiros sabadão e domingão do governo Lula e nada de picanha e cerveja para a rapaziada que caiu em mais uma lorota contada pelo petista em sua campanha eleitoral.
Crítica seletiva
Na abertura da reunião ministerial, Lula fez insinuações sobre valores gastos na eleição de 2022, mas nada falou sobre a candidatura dele ter sido a mais cara: torrou mais de R$131 milhões para se eleger.
Se cobrir, vira circo
Importante empresário, que até apoiou Lula no seu primeiro governo, contemplou o atual ministério e não resistiu: “Se cercar, vira zoológico; se gradear, vira presídio; se murar, vira asilo de louco; se cobrir, vira circo”.
Quero é rosetar
Após a visita a Argentina marcada para o dia 23, Lula já mandou acertar viagens sem parar, mundo afora. Pretende bater asas, sem demora, para os Estados Unidos e para a China, França, Portugal e… Bahia.
Jango, o herói
Tramita na Câmara dos Deputados um projeto de lei, de autoria de Pompeu de Matos (PDT-RS), que inscreve o nome do ex-presidente João Goulart no Livro dos Heróis da Pátria.
Primeira reação
Um dos maiores do mundo, o banco francês BNP Paribas vai revisar (leia-se promover demissões) o setor de finanças do consumidor, indicando pessimismo em relação ao futuro da economia na Europa.
Conversa paralela
Com o esticar da reunião do inchado ministério de Lula, presentes cochichavam como seria a divisão da mesa na hora do almoço. É que só cabia pouco mais de 20 pessoas e os convidados eram mais de 40.
Não colou
Deu errado o plano de Geddel Vieira Lima de colocar o amigo Geraldo Júnior, vice-governador da Bahia, em uma secretaria baiana. Anunciado o secretariado e o segundo escalão, Geraldo Júnior ficou de fora.
Pensando bem…
…só a promessa de aumento de salário-mínimo não ajuda ninguém.
PODER SEM PUDOR
Homem do diálogo
Ao conversar com amigos, certa vez, o ex-governador paranaense Roberto Requião rejeitava a crítica de que não tem conversado muito com os próprios secretários. Ele fez sua melhor expressão de seriedade e explicou: “Antes de tomar qualquer decisão, por exemplo, eu converso com o meu secretário de Segurança Pública…”. O governador Requião também era secretário de Segurança do Paraná.
Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos