Quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 26 de fevereiro de 2025
A Petrobras registrou lucro líquido de R$ 36,6 bilhões em 2024, queda de 70,6% em relação a 2023, informou a estatal nesta quarta-feira (26). Segundo a petroleira, o recuo ocorreu “por eventos exclusivos, em maior parte sem efeito no caixa da companhia”.
“O resultado da Petrobras em 2024 foi impactado principalmente por um item de natureza contábil: a variação cambial em dívidas entre a Petrobras e suas subsidiárias no exterior”, disse o diretor Financeiro e de Relacionamento com Investidores, Fernando Melgarejo.
Tratam-se de operações financeiras entre empresas do mesmo grupo. Essas operações geram efeitos opostos que, ao final, se equilibram economicamente, explicou o executivo.
“A variação cambial nestas transações entra no resultado líquido da holding [controladora] no Brasil e [isso] impactou negativamente o lucro de 2024. Ao mesmo tempo, houve impacto positivo direto no patrimônio”, acrescentou Melgarejo.
A queda de 70% no lucro da Petrobras vem após a estatal ter registrado, em 2023, o segundo maior lucro líquido de sua história, de R$ 124,6 bilhões.
Já no quarto trimestre de 2024, a empresa contabilizou um prejuízo líquido R$ 17 bilhões, ante lucro líquido de R$ 31 bilhões no mesmo período do ano anterior.
“Outro fator que afetou o resultado anual foi a adesão da Petrobras, em junho de 2024, ao edital de contencioso tributário”, informou, em nota, a companhia.
O Conselho de Administração da empresa aprovou, no dia 17 de junho, a adesão a um acordo com o governo para encerrar uma disputa tributária envolvendo a empresa e a União. À época, a estatal previa um impacto de R$ 11 bilhões no lucro do segundo trimestre.
A disputa se referia a alguns tributos que, segundo a União, não foram pagos como deveriam ter sido entre os anos de 2008 e 2013: Cide e PIS/ Cofins.
O total do contencioso era de R$ 44 bilhões, mas a Petrobras obteve um desconto de 65% para aderir ao acordo e pagar a dívida – valor que ficou em R$ 19 bilhões.
“A decisão foi positiva e possibilitou o encerramento de relevantes disputas judiciais envolvendo afretamentos de embarcações ou plataformas e seus respectivos contratos de prestação de serviços, sem impacto relevante no caixa da companhia”, disse a petroleira nesta quarta-feira, ao divulgar os resultados.
(As informações são do G1)
Por Redação Rádio Pampa | 26 de fevereiro de 2025
A Petrobras registrou lucro líquido de R$ 36,6 bilhões em 2024, queda de 70,6% em relação a 2023, informou a estatal nesta quarta-feira (26). Segundo a petroleira, o recuo ocorreu “por eventos exclusivos, em maior parte sem efeito no caixa da companhia”.
“O resultado da Petrobras em 2024 foi impactado principalmente por um item de natureza contábil: a variação cambial em dívidas entre a Petrobras e suas subsidiárias no exterior”, disse o diretor Financeiro e de Relacionamento com Investidores, Fernando Melgarejo.
Tratam-se de operações financeiras entre empresas do mesmo grupo. Essas operações geram efeitos opostos que, ao final, se equilibram economicamente, explicou o executivo.
“A variação cambial nestas transações entra no resultado líquido da holding [controladora] no Brasil e [isso] impactou negativamente o lucro de 2024. Ao mesmo tempo, houve impacto positivo direto no patrimônio”, acrescentou Melgarejo.
A queda de 70% no lucro da Petrobras vem após a estatal ter registrado, em 2023, o segundo maior lucro líquido de sua história, de R$ 124,6 bilhões.
Já no quarto trimestre de 2024, a empresa contabilizou um prejuízo líquido R$ 17 bilhões, ante lucro líquido de R$ 31 bilhões no mesmo período do ano anterior.
“Outro fator que afetou o resultado anual foi a adesão da Petrobras, em junho de 2024, ao edital de contencioso tributário”, informou, em nota, a companhia.
O Conselho de Administração da empresa aprovou, no dia 17 de junho, a adesão a um acordo com o governo para encerrar uma disputa tributária envolvendo a empresa e a União. À época, a estatal previa um impacto de R$ 11 bilhões no lucro do segundo trimestre.
A disputa se referia a alguns tributos que, segundo a União, não foram pagos como deveriam ter sido entre os anos de 2008 e 2013: Cide e PIS/ Cofins.
O total do contencioso era de R$ 44 bilhões, mas a Petrobras obteve um desconto de 65% para aderir ao acordo e pagar a dívida – valor que ficou em R$ 19 bilhões.
“A decisão foi positiva e possibilitou o encerramento de relevantes disputas judiciais envolvendo afretamentos de embarcações ou plataformas e seus respectivos contratos de prestação de serviços, sem impacto relevante no caixa da companhia”, disse a petroleira nesta quarta-feira, ao divulgar os resultados.
(As informações são do G1)