Sábado, 28 de dezembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 21 de maio de 2022
O procurador-geral da República, Augusto Aras, irá levar ao Supremo Tribunal Federal (STF), na próxima quarta-feira (25), seus pareceres sobre dois casos polêmicos. E será uma no cravo, outra na ferradura: ele demonstrará a constitucionalidade do decreto de indulto ou graça do presidente Jair Bolsonaro, que beneficia o deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), mas opinará pelo arquivamento da representação contra o ministro Alexandre Moraes, do Supremo, por crime de abuso de autoridade.
Nada diferente
Aras sustentará, basicamente, tudo o que o ministro Dias Toffoli apontou para negar provimento às alegações de Bolsonaro contra Moraes.
Ato de soberania
No parecer que lhe foi solicitado pela ministra Rosa Weber, Aras aponta o indulto de Bolsonaro como ato de soberania previsto na Constituição.
Seria inútil
Os ministros do STF protegem uns aos outros (“mexeu com um, mexeu com todos”, avisou Luiz Fux) e jamais deixariam prosperar essa ação.
Boas relações
O titular da PGR mantém convivência quase diária com os ministros do STF e precisa manter boas relações com todos eles por mais dois anos.
Visita de Musk provocou faniquito de opositores
Bastou o bilionário Elon Musk aterrissar no Brasil para tomar contato com a peçonha que permeia a política brasileira, virando alvo de ataques de políticos e jornalistas de oposição, tentando desqualificar sua visita, e de malucos em geral. Teve gente até divulgando em portais importantes a fake news (ou maluquice) de que a visita de Musk era a “prova” de que o presidente Jair Bolsonaro, logo ele, pretenderia “privatizar a Amazônia”.
Na direita
Na quarta (18), Musk tuitou que votará no Republicano, de direita, após o Democrata, de esquerda, se tornar “o partido da divisão e do ódio”.
Truques sujos
Após o anúncio, Musk avisou: “Agora, observe desenrolar a campanha de truques sujos deles contra mim…” Não deu outra. Inclusive no Brasil.
Fantasias mil
Teve de tudo nas acusações contra Elon Musk no Brasil: de “ele só quer os minerais” a “ele faz parte do golpe” e até a hashtag “BolsoMusk”.
Só piora
A cada decisão, Alexandre de Moraes vitimiza mais o deputado Daniel Silveira. Além de bloquear bens e contas, ameaça “investigar” pessoas que, solidários, ajudam o deputado a pagar multas e até as contas.
Só faltam morder
Bolsonaro correu risco no evento do TST, corte mais contaminada pelo ativismo ideológico. Ao presidi-la, o ministro Ives Gandra Martins Filho nem sequer era cumprimentado pela “bancada de esquerda” do tribunal.
Repeteco
O PT divulga que paga a Lula R$20 mil mensais, com dinheiro público do Fundo Partidário. Agora, a revista Veja revela que o aluguel da nova mansão do ex-ladrão custa R$20 mil. Quem paga?
Miséria na vitrine
A vinda de Elon Musk ao Brasil para ajudar a conectar a Amazônia ao mundo ajuda a expor opositores e ONGs que tentam deixar tudo como está, mantendo índios como atração da “vitrine humanitária”.
Caminho aberto
O cientista político Paulo Kramer diz ser preocupante a situação de sociedades latinas e caribenhas pós-covid. Para ele, essa fragilização facilita a “influência de potências autoritárias como Rússia e China”.
É campeão
O Distrito Federal registra a maior média de preço tanto para gasolina quanto para o etanol na região Centro-Oeste. Segundo levantamento TicketLog, o brasiliense paga R$7,78/L de gasolina e R$6,58 no etanol.
Meio normal
Projeção da colheita de café para este ano é de 54,3 milhões de sacas, 11,7% maior que a anterior, duramente afetada pelas adversidades climáticas, mas 15,3% abaixo da última safra com condições favoráveis.
Anti-Aliexpress
Foi retirado de pauta por falta de apoio na Câmara o projeto do deputado Alexandre Frota para taxar todo produto comprado em sites do exterior na hora da compra e não na fiscalização aduaneira.
Pergunta no altar
O casamento foi no regime de comunhão total, parcial ou no semiaberto?
PODER SER PUDOR
Atraso é uma doença
No final dos anos 1990, o presidente e o secretário-geral do PSDB, senador Teotônio Vilela (AL) e o deputado Márcio Fortes (RJ), chegaram com grande atraso a uma importante reunião tucana. Fortes justificou: “O presidente Teotônio teve uma crise de um mal muito raro, o distúrbio cronotopocinético, mas já está tudo bem.” Ninguém entendeu nada, muito menos Vilela, que se sentia muito bem: “Que diabo de doença você me arrumou?” Fortes explicou: “Ah, Téo, eu também sofro dela: distúrbio cronotopocinético. ‘Crono’ de tempo, ‘topo’ de terreno ou distância e ‘cinético’ de movimento. É o sujeito que não consegue calcular quanto tempo precisa movimentar-se para vencer determinada distância, chegando sempre atrasado.
(Com a colaboração de André Brito e Tiago Vasconcelos)01