Sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

Planalto espera caçada a Bolsonaro como a Trump

No Palácio do Planalto se consolida a certeza, entre assessores de Jair Bolsonaro, de que ele precisará do suporte de aliados no Congresso, de advogados afiados e de muita resiliência para enfrentar a “caçada” à qual será submetido, semelhante à adotada nos EUA contra Donald Trump. E terá também tribunais ainda cheios de mágoas. Até porque, líder da oposição e forte candidato em 2026, ele é alvo a ser ‘abatido’. Deve sofrer inquéritos eternos, julgamentos, CPIs, operações policiais etc.

Esperando o pior

O próprio Bolsonaro admitiu, em entrevistas a um podcast, que, no caso de derrota, teria se se preparar para o pior: “vão tentar me prender”.

Assassinato de reputações

A estratégia do PT deve seguir a que foi descrita por Romeu Tuma Jr., ex-secretário nacional de Justiça, no livro “Assassinato de reputações”.

Hostilidades

Além das ações de um informal “Ministério de Vinganças e Retaliações”, Bolsonaro terá de continuar encarando tribunais que lhe são hostis.

Sangue nos olhos

Os próprios políticos ligados ao futuro presidente Lula não levam a sério suas palavras de “união dos brasileiros” etc. Têm sangue nos olhos.

Gleisi chama dividendo de ‘sangria’; já o roubo…

A presidente do PT, Gleisi Hoffman, que esteve enrolada na Lava Jato, acusa a Petrobras de “sangria” por distribuir dividendos aos acionistas. Madame tem memória curta: sangria mesmo ocorreu quando a estatal foi roubada nos governos do PT, dava prejuízo e seu valor de mercado despencou para US$22 bilhões. Dividendos, ao contrário, remuneram legalmente o investimento dos acionistas. Principal acionista, a União é que mais os recebe: R$32 bilhões só no primeiro semestre de 2022.

Da água para o vinho

Após os governos do PT, dinheiro retirado dos impostos cobria o rombo do roubo. Hoje, dinheiro dos dividendos abastece o Tesouro Nacional.

Comparação

Em 2016, a Petrobras havia perdido 90% do seu valor. Agora, só nos últimos 12 meses, valorizou 93,3%, segundo dados da bolsa de valores.

Mais de meio trilhão

A petrolífera brasileira registra lucros recordes e está avaliada neste momento em R$597,2 bilhões.

Somente para seus olhos

Ao tentar defender a PEC Explode-Teto do PT, o presidente do Senado Rodrigo Pacheco, disse em entrevista que “há um plano de governo (sic) que deve ser colocado em prática”. Deve ser o único que viu tal plano.

País rachado

Agências de viagem do Sul e Sudeste enfrentam onda de preconceito abominável. Clientes têm pedido orçamentos de férias excluindo Nordeste e outros pedindo cancelamento de viagens já adquiridas.

Modus operandi

O senador Carlos Portinho (PL-RJ) disse que a notícia de que o PL quer apoiar Lula e expulsar Bolsonaro é “fake do ano”. “Mostra quanto o novo governo está desesperado por apoio no Congresso”, disse.

Leaf se perdeu

Pegou tão mal mudar o glossário, que jornal que chamou emendas de relator de “orçamento secreto” tentou mudar matérias antigas. Deputado Kim Kataguiri (União-SP) expôs a lorota com prints confirmando a farsa.

Ledo engano

Só ingênuos acreditam que Geraldo Alckmin será voz ativa na definição do governo. Lula nunca abriu mão desse poder. Na certa futuro vice terá um ministério para acomodar Márcio França, mas não passa muito disso.

Detalhes importam

Randolfe Rodrigues anda plantando que o governo Lula irá apoiar a reeleição de Rodrigo Pacheco a presidente do Senado. Ele não disse se combinou com os russos, ou sejam, senadores da maioria conservadora.

Boa ideia

Desde julho de 2022, após uma queda significativa nos números da pandemia, os boletins de acompanhamento da covid na Turquia são divulgados semanalmente, não mais todas as noites.

Tem que manter isso

Após a eleição de Lula, a federação das telecomunicações (Feninfra) manifestou preocupação, em nota, na expectativa de que o petista “prossiga no incentivo ao desenvolvimento, em especial no 5G”.

Pergunta ao torcedor

Na Copa do Mundo da política, o Judiciário tem sido a Argentina?

PODER SEM PUDOR

Um chato de botina

Muitos personagens são lembrados quando aniversaria o tenebroso AI-5, em 13 de dezembro, mas pouco se fala do Chefe do Gabinete Militar do general-presidente Costa e Silva. O general Jayme Portella tinha fama de ultra-direitista e de ultra-chato. Um jornalista que assessorava o presidente perguntou a um oficial do Gabinete Militar, na época, se o general Jayme era mesmo mal-humorado ou era só aparência. “É verdade” respondeu o oficial, com sinceridade. “Ele é tão complicado que calça 40, mas usa 37 só pra conservar o mau humor.”

Com André Brito e Tiago Vasconcelos

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