Terça-feira, 26 de novembro de 2024

Pode abrir os olhos dentro d’água? Oftalmologista orienta sobre os cuidados na praia e piscina

O verão é um momento muito esperado pelos amantes de calor, praia e piscina. É normal que os cuidados com hidratação e exposição ao sol sejam tomados, mas a saúde dos olhos também requer atenção.

Após banho de mar ou piscina, os olhos costumam ficar irritados e vermelhos. Isso porque a água não é limpa e pode conter diversas bactérias, agentes químicos, sais minerais e microrganismos que podem causar inflamações.

Para evitar a contaminação desses agentes, abrir os olhos em baixo d’água não é aconselhado. Isso porque expor os olhos à água causa remoção do filme lacrimal, camada que protege a córnea e trabalha como defesa dos olhos. Sem essa proteção, os olhos ficam mais vulneráveis e mais suscetíveis ao contágio de doenças. A água das piscinas costuma conter grande quantidade de cloro e, às vezes, pode ter resíduos de terra, areia e até mesmo urina.

O uso de óculos de mergulho pode ajudar na proteção dos olhos, apesar de não garantirem 100% de segurança. Já após aproveitar o banho, colírios lubrificantes ajudam a amenizar a sensação de ardência, visão embaçada e de areia nos olhos. Eles ajudam a eliminar o resíduo de água dos olhos e na reconstrução do filme lacrimal, quando utilizados cerca de 3 vezes no intervalo de hora em hora, alerta o oftalmologista da Clínica Visão, Roberto Magno Nunes.

Além do colírio, o oftalmologista indica a compressa de camomila gelada. “Não tem nenhum fator agressivo para o olho, porque é calmante e alivia o desconforto”. Usuários de lente de contato devem ter cuidado em dobro. Isso porque além dos componentes citados, a água ainda pode conter uma ameba que pode ser absorvida pela lente, prejudicando os olhos e podendo provocar úlcera de córnea, que pode resultar em perda da visão.

Por isso, o indicado é não utilizar a lente durante o mergulho. Como o usuário precisa enxergar, o ideal é não abrir os olhos embaixo d’água ou ter a proteção dos óculos, avalia Nunes. Mas fique atento: apesar das indicações que podem aliviar o incômodo, o ideal é procurar um médico no dia em que a irritação começou.

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