Domingo, 22 de dezembro de 2024

Prates na Petrobras era dor de cabeça para o PT

Não é pequena a fatia do PT potiguar aliviada com a demissão de Jean Paul Prates da Petrobras. Ex-parlamentar sem voto, Prates aproveitava a visibilidade na Petrobras e assanhava candidatura para suceder a Fátima Bezerra (PT), sua madrinha política de quem herdou cadeira no Senado, no governo do Rio Grande do Norte. Só que Fátima e o PT têm outros planos: apoiar o vice Walter Alves (MDB) ao governo. Fátima deve tentar voltar ao Senado. Em todos os cenários, Prates era tido como problema.

Sangue azul

O pai de Walter Alves é Garibaldi Alves Filho, ex-ministro da Previdência de Dilma, ex-governador e ex-senador potiguar e respeitado até no PT.

Aos leões

Prates se filiou ao PT para disputar como suplente de Fátima, em 2013. Por não ser considerado petista “genuíno” o desejo nem foi considerado.

Só negócios

O PT topou Prates, empresário, na suplência de Fátima de olho na grana que ele, com boa circulação entre os ricaços, injetaria na campanha.

Consolação

O raquítico apoio de Prates no PT tenta cavar candidatura para prefeitura de Natal, de chance quase nula. Lula quer a deputada Natália Bonavides.

Economista sugere devolver impostos aos gaúchos

Repercute nas redes sociais a sugestão do “economista sincero” Charles Wicz, uma das mais admiradas celebridades do mercado financeiro. Em entrevista ao influenciador Fabio Louzada, ele defendeu que o governo devolva impostos pagos pelos gaúchos, a fim de estimular a recuperação de suas vidas, empresas, empregos. Somente nos últimos 12 meses, os gaúchos pagaram quase R$190 bilhões em impostos. A devolução ao menos parcial poderia financiar reconstrução do Rio Grande do Sul.

Chapéu alheio

Tanto quanto bancos, Lula “socorre” o RS por meio de “linhas de crédito”, endividando quem está financeiramente vulnerável ou quebrado.

FGTS tem dono

Lula também anunciou “benefícios” com dinheiro alheio e das próprias vítimas, como saque-calamidade do FGTS, que é do trabalhador.

Dinheiro ‘velho’

Também está na lista de “benefícios” a antecipação de bolsa-família, de novo, dinheiro “velho”, que já estava previsto para os beneficiados.

Aqui mando eu

O “governador biônico” Paulo Pimenta é tão espaçoso que tirou do Ministério da Defesa e passou à Secom a gestão dos voos militares para levar repórteres interessados às áreas atingidas pelas enchentes.

Dinheiro, que é bom…

As chamadas emendas-pix que parlamentares destinaram ao Rio Grande do Sul só devem ser liberadas em junho. O recurso para socorrer o estado, que está submerso, está na casa dos R$480 milhões.

Toffoli no X

O ministro Dias Toffoli (STF) parou nos assuntos mais comentados do X, antigo Twitter, após revelada gastança com diárias de um segurança em Londres e Madri. Custou R$100 mil ao pagador de impostos.

São Paulo cresce

O governador Tarcísio de Freitas (Rep) finalizou agenda com investidores em Nova Iorque (EUA) e disse que São Paulo deve receber mais de R$300 bilhões em investimentos. A Sabesp foi a estrela das conversas.

Danos morais

Jair Bolsonaro acionou a Justiça contra o extremista Guilherme Boulos (Psol-SP) por sugerir a internet ter sido ele o mandante da morte de Marielle Franco. O ex-presidente pede indenização modesta: R$50 mil.

Boa memória

“Cabe a todos os senadores atender as expectativas da sociedade em casos evidentes de abusos e usurpação de poder”, lembrou o senador Plínio Valério (PSDB-AM).

Boa ideia alheia

Ao explicar o plano que propôs ao governo Lula de auxílio pró-empregos dos gaúchos, o governador Eduardo Leite (PSDB) explicou: “como houve na pandemia”. Sem mencionar Bolsonaro, claro.

Burocracia como desculpa

A CCJ da Câmara aprovou projeto que garante ao cidadão fazer pedidos de forma anônima, via Lei de Acesso à Informação. É um avanço contra a esperteza de órgãos que usam a burocracia para embromar.

Pensando bem…

…o nível das águas começa a baixar, já a cara-de-pau de certos políticos…

PODER SEM PUDOR
A última noitada de JK
Cinco dias antes de morrer, Juscelino Kubitschek teve sua última noitada no Eron Palace Hotel, em Brasília. Queria porque queria dançar com a amiga Vera Brant ao som da música “Peixe Vivo”, sua favorita. Era uma segunda-feira e a boate estava fechada, mas pedidos de JK eram ordens para Eron Alves da Cruz, o dono, que mandou o sobrinho Eraldo ir buscar o DJ. E JK dançou pela última vez, sob os olhares de Eron e Eraldo, na versão disponível de “Peixe Vivo”, em espanhol. Na manhã seguinte, foi de avião a São Paulo, para depois viajar de carro ao Rio. Morreria na estrada.

Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Cláudio Humberto

A coragem é imparável
Grandes Empresas, grandes dívidas
Pode te interessar
Baixe o app da TV Pampa App Store Google Play