Domingo, 22 de dezembro de 2024

Pré-campanha de Nunes vê “efeito Marta” ineficaz

A pré-campanha de Ricardo Nunes (MDB), que vai tentar se reeleger prefeito de São Paulo, ficou mais otimista com as pesquisas da semana que mostram vantagem. Mais que isso, a gentil pesquisa Genial/Quaest (registro no TSE nº SP-08653/2024) aponta o fiasco do plano de Lula indicando Marta Suplicy como vice de Guilherme Boulos (Psol), de olho no eleitor pobre. Um dos piores desempenhos do candidato da extrema-esquerda é entre eleitores com renda de até dois salários-mínimos, 13%.

Convergência
Já o Paraná Pesquisas (registro nº SP-06695/2024) coloca Nunes em vantagem na espontânea e também no cenário estimulado.

Difícil de reverter
O Paraná Pesquisas ainda aponta que a rejeição a Boulos (30,9%) é altíssima para um candidato majoritário. Só 19,4% rejeitam Nunes.

O tempo cuida
Sem apoio de Jair Bolsonaro, Pablo Marçal (PRTB) não preocupa, mas deveria. A menos que o influenciador seja barrado pela Justiça Eleitoral.

Capital conservador
A conclusão entre aliados de Nunes é de que o prefeito é herdeiro natural no 2º turno dos votos mais conservadores de Datena (PSDB) e Marçal.

Donos da Americanas ainda se fingem de mortos
A Polícia Federal tenta prender executivos envolvidos na chocante fraude da Lojas Americanas S/A, que produziu lucro fictício de R$25,3 bilhões, grande parte distribuída entre acionistas, sem contar o calote de mais de R$45 bilhões. Impressiona que os três controladores bilionários, seguem se fingindo de mortos. Beto Sicupira Jorge Paulo Lemann e Marcel Telles têm 31% das ações. O ex-CEO foragido Miguel Gutierrez disse em carta à CPI na Câmara que o trio operou “ativamente” na gestão da empresa.

Blindagem suspeita
Deu em nada a CPI da Americanas (“CPI da Blindagem”), relatada pelo deputado Carlos Chiodini (MDB-SC). O trio nem foi chamado para depor.

Esperança na PF
Os bilionários não são citados na operação, deflagrada um ano depois da revelação da fraude, mas ainda podem virar alvo da investigação.

Rua da amargura
A fraude na Americanas deixou na rua da amargura cerca de 100 mil funcionários, 17 mil pequenos fornecedores e os acionistas minoritários.

E na cadeia?
Ansioso descriminalizar o porte de maconha, que na prática ocorrerá, o STF não deixou claro como fica o caso que pretextou julgamento, do presidiário flagrado com drogas na cela para “consumo próprio”. Faltou explicar se detentos não serão punidos se flagrados na posse da droga.

Não é justiça, é lacração
Chama atenção o papel lacrador da Defensoria Pública, toca de ativistas, que provocou a decisão do STF liberando maconha. Em vez de exercer a defensoria do público, abraçou a causa do criminoso.

Já não é o mesmo
Lula cometeu um erro que desautoriza a conhecida malandragem: disse esperar “desculpas” do presidente Javier Milei, que o chamou de ladrão, levantando a bola para o libertário argentino reafirmar o xingamento, mandando seu porta-voz dizer que “não há motivo” para isso. Doeu.

Só gasto
“Existe um governo gastador que não se preocupa com o rombo que vem se alojando no Brasil. Governo Lula prometeu picanha, e entregou pé de frango”, disparou o deputado Coronel Telhada PP-SP.

SUS? Tô fora
A Câmara prepara convocação da ministra da Saúde, Nísia Trindade, para explicar o fiasco da vacinação contra a dengue. Deputados também querem saber sobre a imunização de Lula em rede privada.

Perdeu, mané
O senador Sérgio Moro (União-PR) celebrou a absolvição de sua mulher, deputada Rosângela Moro (União-PR), também caçada pelo consórcio, com uma expressão divertida: “Perdeu, PT”. Referia-se a uma ação no TRE-PR. Adoraria ter tascado “perdeu, mané”, mas se conteve.

Pontualmente atrasada
Após semanas de devastação, só agora a ministra Marina Silva (Meio Ambiente) resolveu sobrevoar o Pantanal, que arde em chamas. Lula não deve dar as caras na região. Mandou o vice Geraldo Alckmin.

Cojones da discórdia
Ricardo Salles (PL-SP) não deu a mínima para o #forasalles, impulsionado após falar que “Em Bolívia las melancias tienen cojones”, e o próprio deputado publicou montagem incitando a própria saída.

Pensando bem…
… …absurdo mesmo é chefiar governo por 16 anos com velhas práticas.

PODER SEM PUDOR
Ministro no jantar
ACM sempre viveu às turras com alguém. Era ministro do governo José Sarney e, claro, brigava com outros ministros. Um deles era o da Previdência, Renato Archer. Certa vez os dois se encontraram na antessala do presidente, no Planalto, e ACM puxou conversa: “Esta coisa de vida pública é difícil. Ainda outra dia tive que desmentir um jornal que publicou, imagine, que eu teria dito que naquele dia você não jantaria ministro. Imagine que eu ia dizer uma coisa desta!” Sempre calmo, Archer apenas sorriu e ironizou: “Não se preocupe. Em qualquer hipótese eu não deixaria de jantar.”

Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos

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