Sábado, 21 de dezembro de 2024

Projeto Ar, Água e Terra inaugura viveiros de espécies nativas em aldeias Guarani no Rio Grande do Sul

Dois viveiros-estufa para multiplicação de mudas de espécies nativas do Rio Grande do Sul foram inaugurados nas aldeias Guarani Tekoá Anhetenguá (Aldeia da Verdade), em Porto Alegre, e Tekoá Yriapu (Aldeia Som do Mar), em Palmares do Sul, com a retomada, neste ano, do Projeto Ar, Água e Terra, realizado pelo Instituto de Estudos Culturais e Ambientais (IECAM) por meio do Programa Petrobras Socioambiental.

Os viveiros-estufa Poarendã ou Yvyrendã (casa dos remédios ou das plantas) têm como objetivo preservar e multiplicar espécies nativas, promovendo sua reintrodução nas áreas indígenas, desempenhando, além de um papel essencial na recuperação e restauração ambiental, a valorização da cultura Guarani por fornecerem alimentos, matérias-primas para o artesanato, moradias, instrumentos cerimoniais e musicais e utensílios tradicionais.

“A proposta pioneira do viveirismo é semear, replicar e multiplicar as espécies, introduzir ou reintroduzir nas áreas indígenas e encaminhar o excedente a outros territórios indígenas que não tenham viveiro, mas têm interesse em reflorestar, reconverter, agroflorestar. Primeiro, precisamos garantir a sustentabilidade ambiental nas aldeias e, depois, esperamos que venha a gerar renda para as comunidades”, explicou Denise Wolf, coordenadora do Projeto Ar, Água e Terra.

Para isso, foi iniciado o processo de certificação do viveiro da Tekoá Anhetengua como “viveiro artesanal” junto à Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura do RS para, posteriormente, poder comercializar as espécies excedentes.

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