Sexta-feira, 27 de dezembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 11 de dezembro de 2023
Com dezenas de postos disponíveis (alguns até as 21h30min), a Secretaria da Saúde de Porto Alegre dá continuidade nesta terça-feira (12) à vacinação contra covid para todos os públicos aptos ao procedimento. Locais, horários, telefones e outros detalhes podem ser consultados no site prefeitura.poa.br.
Estão disponíveis as duas doses básicas dos 6 meses em diante, bem como primeiro e segundo reforços (a partir de 12 e 18 anos, respectivamente). Também prossegue a aplicação da vacina bivalente para quem já completou 18 anos, profissionais da saúde, gestantes, puérperas e, a partir dos 12 anos, pessoas com comorbidades, deficiência permanente ou baixa imunidade.
Idosos (60 anos em diante) e imunocomprometidos a partir de 12 anos que receberam dose bivalente há mais de seis meses já estão aptas também ao reforço desse imunizante. A injeção é oferecida em todas quase todas os postos (exceto as unidades de Laranjeiras, Barão de Bagé, Coinma, Restinga, Núcleo Esperança, Osmar Freitas e Ilhas do Pavão, Pintada e Marinheiros).
De modo geral, nos procedimentos a partir da primeira dose do esquema primário, os intervalos mínimos entre cada injeção variam de 28 dias a quatro meses. No caso dos pequenos entre 6 meses e 3 anos incompletos, são três aplicações com intervalo de quatro semanas entre a primeira e a segunda, seguida de uma espera de oito semanas até a terceira.
Para adolescentes e adultos, em aplicações de primeira dose deve ser apresentada identidade com CPF. Não é exigido o comprovante de residência. A gurizada até 12 anos, por sua vez, não necessita de prescrição médica mas é solicitado o cartão de vacinação contra outras doenças. Mãe, pai ou responsável devem estar presentes – ou outro adulto, mediante autorização por escrito.
Depois da primeira injeção é obrigatório o cartão de controle fornecido pelo agente de saúde. Pode se dirigir aos locais indicados quem recebeu Coronavac há pelo menos 28 dias, ao passo que os contemplados com Oxford e Pfizer devem aguardar intervalo de quatro meses entre as duas “picadas”.
Já para o primeiro e segundo reforços é solicitada a mesma documentação da segunda dose do ciclo básico de imunização. O cartão de controle deve comprovar a conclusão do esquema de imunização completo (duas doses ou aplicação única da Janssen, mais a primeira injeção adicional) há pelo menos quatro meses.
Na vacina bivalente, por sua vez, a exigência é de que o indivíduo já tenha completado há pelo menos quatro meses o esquema primário (duas doses de Coronavac, Oxford e Pfizer ou dose única da Janssen) ou básico (que inclui o primeiro reforço).
Pandemia no RS
Balanço divulgado nessa segunda-feira (11) pela Secretaria Estadual da Saúde (SES) acrescentou 62 testes positivos à estatística do coronavírus no Rio Grande do Sul, sem novas mortes. Em três anos e nove meses desde o anúncio da chegada da pandemia, passam de 3,08 milhões os contágios conhecidos no mapa gaúcho, dos quais 42.605 resultaram em óbito.
Apenas uma das 497 cidades gaúchas não registra qualquer perda humana para a covid. Trata-se de Novo Tiradentes, localizada na Região Norte do Estado e que soma 637 casos confirmados – nenhum nos últimos meses, ao menos na contagem oficial.
Dos registros de contágio conhecidos até agora em território gaúcho, em quase 3,04 milhões o paciente já se recuperou (aproximadamente 99% do total). Outros 2.522 (menos de 1%) são considerados casos ativos, ou seja, a pessoa está infectada e com possibilidade de transmitir a doença para outros indivíduos.
As internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associada à covid chegaram a 134.696 (cerca de 4% dos testes positivos realizados até o momento). O número diz respeito aos registros desde março de 2020, época das primeiras notificações de casos de coronavírus no Estado. Outros detalhes estão no portal covid.saude.rs.gov.br.
(Marcello Campos)