Quarta-feira, 25 de dezembro de 2024

Reforma Tributária está na gaveta há 32 meses

Ao elogiar o padrinho Davi Alcolumbre (DEM-AP) pela “decisão” de fazer andar a Reforma Tributária na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o presidente roda-presa do Senado, Rodrigo Pacheco, deu uma de joão-sem-braço. Ele se acha muito esperto. A proposta está na CCJ há 32 meses, quase três anos, e nesse período Pacheco se omitiu, deixando de exercer autoridade e até “liderança”, para tirar a PEC da gaveta a PEC que o País aguarda há décadas para atualizar o sistema tributário.

Contra o Brasil
O senador injustamente elogiado por Rodrigo Pacheco deve ter engolido a chave da gaveta, onde a PEC 110 foi trancada em julho de 2019.

Que se exploda
A avaliação dos senadores é que Pacheco nada fez para que a Reforma Tributária andasse em razão dos seus interesses eleitorais.

Perniciosos
Não há forma mais perniciosa de fazer política do que dificultar reforma essencial ao desenvolvimento do País. É o que essa gente tem feito.

Deve ter mofado
A PEC está trancada há tanto tempo pelo bolorento presidente da CCJ que o relator, Roberto Rocha (PSDB-MA), já nem era demandado.

J&F tira de rival diretor que denunciou à polícia
O jogo é sempre bruto, quando envolve a J&F dos irmãos Batista. Após acusar o diretor de relações institucionais da sua rival Paper Excellence, acusando-o na polícia de São Paulo de “formação de quadrilha” e até mesmo de “prática de ameaças”, a J&F resolveu contratar exatamente essa pessoa, que tentava destruir profissionalmente. Agora, Guilherme Cunha Costa, o ex-Paper Excellence, trabalha para os irmãos Batista.

Guerra corporativa
Tudo gira em torno da disputa pelo controle da Eldorado Celulose, na maior briga corporativa do Brasil, ainda em curso.

Agora é fake?
A pergunta não se cala: se o ex-diretor da Paper era “caso de polícia”, por que agora ele foi contratado pela mesma J&F que o acusava?

Caso na DHPP
A acusação que atormentava Guilherme Cunha Costa tramitou na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de São Paulo.

Jogo jurídico
O parecer da Procuradoria-Geral da República pelo arquivamento de duas ações contra Jair Bolsonaro que tramitam no Supremo enfraquece a “blitz” jurídica enfrentada pelo presidente. Mas não a encerra.

Máquina brasileira
O Brasil chega a 48 milhões de doses de reforço aplicadas na população, neste fim de semana. Seriam vacinas suficientes para vacinar toda a Espanha, por exemplo. Com sobras.

Amazônia soberana
Bolsonaro disse que agradeceu pública e privadamente o apoio de Vladmir Putin à autonomia do Brasil sobre a Amazônia: “um grande aliado nessa questão tão cara para nós da soberania nacional”.

Sai a 1ª PPP de Saúde
O município Jaboatão (PE) é o primeiro no Brasil a fazer parceria público privada em Saúde com o Banco Mundial e o BNDES: R$750 milhões em novas Unidades Básicas de Saúde (UBS), equipamentos e manutenção de estruturas, dando ainda mais qualidade ao atendimento da população.

Viva Marta
A craque alagoana Marta, seis vezes melhor jogadora de futebol do mundo, completa 36 anos neste sábado (19). É a única pessoa, homem ou mulher, a ganhar o prêmio cinco vezes seguidas.

Vaga na ABL
O advogado capixaba Sérgio Bermudes deverá disputar vaga na Academia Brasileira de Letras (ABL), aberta esta semana com a morte, há dois dias, do professor Candido Mendes.

Crise Dilma
O indicador de Intenção de Consumo das Famílias, da Confederação Nacional do Comércio (CNC), está abaixo do “nível de satisfação” (100 pontos), desde abril de 2015, quando registrou 102,9 pontos.

Boa notícia geral
A média mundial de casos ativos de covid caiu abaixo de dois milhões, após quase 50 dias acima desse patamar. A tendência é de queda, na curva da onda da ômicron, desde 26 de janeiro.

Pensando bem…
…Bolsonaro foi à Rússia, mas viu cenário de guerra mesmo em Petrópolis.

PODER SEM PUDOR
Analfabetos funcionais
Os parlamentares sobrecarregam os redatores particulares ou do próprio Congresso para fazerem seus discursos. O Instituto de Pesquisa e Assessoria dos Congressistas, no final dos anos 1980, de tão assoberbado, trocou os textos dos deputados Jerônimo Santana (RO) e Minoro Massuda (SP). O deputado paulista foi o primeiro a usar a tribuna, em tom dramático: “Senhor Presidente, o problema de conflito de terras em Rondônia…” Interrompeu ao perceber o engano e jogou a toalha: “Pô, presidente, eu não sou de Rondônia…” E foi embora, praguejando.

Com André Brito e Tiago Vasconcelos

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