Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 7 de julho de 2022
O ator James Caan, que interpretou Sonny Corleone em “O poderoso chefão” (1972), morreu na quarta-feira (6) aos 82 anos. A informação foi confirmada nesta quinta-feira (7) em post no perfil oficial do artista no Twitter. A causa da morte não havia sido divulgada.
“É com grande tristeza que informarmos a vocês a morte de Jimmy [apelido de James] na tarde de 6 de julho. A família aprecia as demonstrações de amor e condolências e pede que vocês continuem a respeitar a privacidade deles durante este período difícil”, diz o comunicado.
James Caan foi indicado ao Oscar de ator coadjuvante por seu papel como Sonny Corleone, o filho mais velho de Vito Corleone (Marlon Brando) no primeiro filme da trilogia. Ele também está no elenco do segundo filme da saga, lançado 1974.
Nascido em Nova York, Cann começou a atuar em peças de teatro fora do circuito da Broadway e estreou na TV série “Naked city” (1961). Seu primeiro papel no cinema foi em “Irma la Douce”, de Billy Wilder, de 1963.
Logo antes de “O poderoso chefão”, James Caan se destacou e foi indicado ao Emmy pelo filme “Glória e derrota” (1971). O ator americano também ficou conhecido por filmes como “Louca obsessão” (1990), “Profissão: Ladrão” (1981) e “Rollerball: Os gladiadores do futuro” (1975).
Entre os filmes mais recentes em que ele, atuou estão “Dogville” (2003), “Um duende em Nova York” (2003) e “Agente 86” (2008), além da série “Las Vegas”. Seu longa mais recente é a comédia “Queen bees” (2021).
James Caan participou ainda do filme “Gun Monkey”, em fase de pós-produção e previsto para ser lançado em 2023, dirigido por Phillip Noyce. O elenco tem Pierce Brosnan e Morena Baccarin. O ator deixa o irmão, Ronald; cinco filhos (entre eles, o ator Scott Caan); e quatro netos.
Repercussão
Após a divulgação da notícia, celebridades do cinema e da mídia lamentaram a morte do ator nas redes sociais. Entre eles, estão diretores e atores que trabalharam em produções com Caan, como Al Pacino, Adam Sandler, Rob Reiner e Barbra Streisand.
Al Pacino, que interpretou Michael Corleone, irmão de Sonny em “O Poderoso Chefão”, enviou um comunicado para o site Deadline. “Jimmy era meu irmão na ficção e meu amigo para a vida toda. É difícil acreditar que ele não estará mais no mundo porque ele era tão vivaz e audacioso. Um grande ator, um diretor brilhante e meu amigo querido. Vou sentir falta dele.”
Robert De Niro, que interpretou Vito Corleone no segundo filme da franquia, também se manifestou de maneira breve ao mesmo portal: “Estou muito, muito triste em saber da morte de Jimmy.”
Arnold Schwarzenegger, que protagonizou o filme de ação “Queima de Arquivo” (1996) com o ator, descreveu Caan como um “ícone” e uma “lenda”. “Ele inspirou a todos que já estiverem de frente para uma câmera. Eu tive sorte de trabalhar com ele e ver seu talento e seu fantástico senso de humor em primeira mão. Ele era um grande companheiro de treino na academia e um amigo verdadeiro, e vou sentir sua falta”.
“Sinto muito. Eu amei trabalhar com ele. Era o único judeu que conhecia que podia laçar bezerros. Amor para a família”, disse Rob Reiner, diretor de “Louca Obsessão” (1992), protagonizado por Caan.
“James Caan. Eu o amava muito. Sempre quis ser como ele. Muito feliz por tê-lo conhecido. Nunca parava de rir quando estava perto daquele homem. Seus filmes eram os melhores dos melhores. Todos vamos sentir terrivelmente sua falta. Pensando em sua família e mandando meu amor”, disse Adam Sandler, que atuou ao lado de Caan em “À Prova de Balas” (1996).
A atriz e cantora Barbra Streisand, que estrelou “Funny Lady” (1975) ao lado de Caan, publicou uma foto antiga com ele. “Sinto muito pelo que aconteceu com Jimmy. Ele era muito talentoso”, escreveu.
“Um grande ator nos deixou. Minhas condolências a toda sua família. Descanse em paz”, escreveu o ator espanhol Antonio Banderas.