Quarta-feira, 20 de novembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 19 de abril de 2023
A música brasileira, há pelo menos seis décadas, adota o sistema da monarquia. Roberto Carlos, considerado rei, comemorou, nesta quarta-feira (19), 82 anos. Com quase 70 anos de carreira, o cantor e compositor foi considerado pela revista Rolling Stone Brasil como o 6º maior artista da história da música brasileira.
Os herdeiros
O rei teve três casamentos, mas só no primeiro, com Nice, houve filhos: Ana Paula, Roberto Carlos (mais conhecido como Dudu Braga) e Luciana. Contudo, nos anos 1990, reconheceu a paternidade de Rafael, fruto de um breve relacionamento com a modelo Maria Lucila Torres durante a juventude.
Em setembro de 2021, Dudu morreu de câncer, aos 52 anos. Roberto Carlos realizou o último desejo do seu filho, que “gostaria de ir embora com uma camisa do Corinthians, uma roupa confortável e tênis”. E assim foi feito.
Eterno enquanto durou
Não é só no palco que Roberto Carlos é um romântico inveterado. O cantor teve três casamentos, o primeiro deles, em 1968, quando já era famoso. A primeira foi Nice Rossi, com quem teve três filhos. Eles separaram-se 11 anos depois, e Nice morreu em 1990.
O segundo casamento foi com a atriz Myriam Rios, em 1980, e os dois ficaram juntos por 11 anos. Com Maria Rita, foi o único relacionamento que ele oficializou no civil. O casal começou a se relacionar em 1999 e, em 1998, ela descobriu um câncer. RC deu uma pausa na carreira para cuidar dela, mas, no ano seguinte, ela morreu com apenas 38 anos.
O pai do rei
Que a mãe de Roberto Carlos é Lady Laura (a costureira Laura Moreira Braga) meio mundo já ouviu ele cantar. Mas quem é o pai do rei? Robertino Braga, um relojoeiro em Cachoeiro do Itapemirim (ES), cidade onde nasceu Roberto e seus irmãos mais velhos Lauro, Carlos Alberto e Norma.
A música “Meu Querido, Meu Velho, Meu Amigo”, do álbum Roberto Carlos, de 1979, escrita por ele e Erasmo Carlos, foi uma homenagem do rei ao pai, falecido em 1980.
Católico fervoroso
Vira e mexe, aparecem boatos de que RC teria deixado a Igreja Católica e entrado para outra religião.
Apelido de infância
Roberto, rei, RC… mas o menino, que adorava ouvir rádio, pescar e descer ladeiras de bicicleta, em Cachoeiro do Itapemirim, Espírito Santo, era conhecido pelo apelido de Zunga.
A primeira vez
Fã de Bob Nelson, um cantor que interpretava músicas country em português, o menino fez sua estreia com um microfone com apenas 9 anos. Mas não imitou o ídolo. Escolheu o bolero “Amor y más amor”, de Fernando Borel, para apresentar na rádio de sua cidade natal.
Jogo da verdade
Roberto Carlos sofre de Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), distúrbio caracterizado por pensamentos insistentes e rituais repetitivos.
Top 2
Difícil escolher suas músicas preferidas dentre mais de 500 registradas, mas o rei não foge da missão. No site oficial dele, é categórico: “Minhas favoritas são ‘Detalhes’ e ‘Eu te amo tanto’”.
Debaixo dos caracóis
Roberto investe tempo e dinheiro no visual. Nos tempos da Jovem Guarda, fazia touca (cobria as madeixas com meias finas para deixá-las lisas). De lá para cá, já lançou mão de escova progressiva e adora chapinha.
Carnaval
O ídolo já foi enredo de escola de samba em dois anos. O primeiro, em 1987, com a Unidos do Cabuçu, em “Roberto Carlos na cidade da fantasia”. Depois, em 2011, com a Beija-Flor em “A simplicidade do rei”, que rendeu à escola de Nilópolis o título de campeã daquele ano.
Sorvete e brownie
Sabe o que não pode faltar em um estúdio quando tem Roberto Carlos? Sorvete e brownie. O rei, no entanto, não se considera chocólatra.
Esse carro sou eu
A garagem de RC é um parque de diversões. Os vizinhos podem provar. Volta e meia, encontram-no pilotando um Chrysler Imperial Crown 1965, um Audi R8 Spyder ou um Lamborghini Gallardo LP 570-4 Spyder.