Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 16 de setembro de 2024
Rodrigo Faro abriu os bastidores curiosos do maior desafio de sua carreira, o papel de Silvio Santos, que morreu em agosto deste ano, no filme que chega aos cinemas de todo o Brasil. O protagonista de “Silvio” revelou que passou perrengues com a prótese da caracterização, brincou sobre ficar quase o filme inteiro de pijama e falou da amizade de última hora com Johnnas Oliva, intérprete do sequestrador Fernando Dutra Pinto.
“A prótese que, depois de um tempo, começava a desgrudar. Chegava todo dia 6, 5 horas da manhã e fazia três horas de caracterização”
Faro explicou que usou próteses coladas no rosto e tinha que aproveitar para fazer os ‘closes’ antes de começar a molhar a caracterização com o próprio suor. “Depois ficava água embaixo da prótese de suor, começava a escorrer. O Silvio suava pelo peito”, contou.
“Começava a suar do alto da cabeça, era uma prótese de cabeça, depois uma outra no pescoço. Vinha suando em cachoeira e ia descendo; a prótese parava no final do pescoço”, completou.
Faro ainda relatou como fazia para tirar a prótese cheia de suor ao final das filmagens. “Quando eu tirava a prótese, deixava um balde aqui embaixo, porque descia água, água e água”, detalhou.
Mais bastidores
Outro detalhe é o fato da trama girar em torno do sequestro de Silvio Santos, isolado na cozinha da mansão, junto do sequestrador. As cenas só mudam de ambientação durante as memórias recordadas pelo protagonista.
Isso significa que Rodrigo Faro usou o mesmo figurino na maior parte da produção. “Eu, praticamente, fiz um filme todo de pijama. Tirando os flashbacks, na cozinha, era tudo de pijama”, pontuou.
Rodrigo também contou que só ficou amigo do antagonista Johnnas Oliva depois do último dia de gravação. Eles ficavam separados nos bastidores do set para manter o clima de tensão entre os papéis de Silvio e sequestrador quando não estavam em cena.
“Descobri que ele é extremamente engraçado e vice-versa depois do último dia, porque, se a gente tivesse descoberto isso na primeira semana, não teria filme”, brincou.