Por Redação Rádio Pampa | 8 de fevereiro de 2025
Com a popularidade crescente dos bioestimuladores de colágeno no Brasil, muitas pessoas têm dúvidas sobre as diferenças entre eles e qual seria o mais indicado para atender suas necessidades. A dermatologista carioca Andréa Sampaio, especialista em rejuvenescimento facial e corporal e reconhecida por atender diversas celebridades, esclarece o tema e explica as características dos principais bioestimuladores disponíveis no mercado.
O que são bioestimuladores de colágeno e como funcionam
De acordo com Andréa, os bioestimuladores são substâncias injetáveis que estimulam a produção natural de colágeno na pele, promovendo firmeza, elasticidade e rejuvenescimento ao longo do tempo. “Eles não apenas melhoram a aparência da pele, mas também ajudam a fortalecer sua estrutura interna, proporcionando resultados mais duradouros e naturais”, afirma.
As principais diferenças entre os bioestimuladores
Existem três tipos principais de bioestimuladores no mercado, cada um com composições e finalidades específicas:
•Ácido Poli-L-Láctico (Sculptra): Focado no estímulo de colágeno, é ideal para quem busca maior firmeza e melhora da textura da pele. Seus efeitos são progressivos e podem durar até 2 anos.
•Hidroxiapatita de Cálcio (Radiesse): Além de estimular colágeno, oferece um leve efeito preenchedor, sendo indicado para áreas como o rosto, pescoço e mãos.
•Policaprolactona (Ellansé): Combina estímulo de colágeno com volumização mais duradoura, com resultados que podem durar até 4 anos, dependendo da versão escolhida.
Indicação para cada perfil de paciente
“Cada bioestimulador tem suas particularidades e se adapta a diferentes necessidades. Por isso, a avaliação personalizada é essencial”, explica Andréa. Enquanto pacientes mais jovens podem optar por tratamentos preventivos, pessoas com sinais mais avançados de envelhecimento podem se beneficiar de combinações entre estímulo de colágeno e volumização.
Áreas que podem ser tratadas
Os bioestimuladores podem ser aplicados em diversas áreas do rosto, como bochechas, mandíbula e têmporas, além de regiões corporais como colo, pescoço, mãos, braços e até mesmo joelhos. “O segredo está na técnica adequada para garantir um resultado harmonioso e natural”, ressalta.
Cuidados e segurança
Andréa reforça que os procedimentos devem ser realizados por médicos qualificados e em ambientes seguros: “O planejamento é essencial para evitar exageros ou complicações. O objetivo é realçar a beleza natural do paciente, sem artificialidade.”
