Quarta-feira, 20 de novembro de 2024

Saiba quem é Maria Brechane, a gaúcha que vai representar o Brasil no concurso Miss Universo

O Miss Universo Brasil 2023 consagrou Maria Brechane, de 19 anos, como vencedora na noite do último sábado (8). Ela irá representar o País no Miss Universo, programado para dezembro, em El Salvador.

Maria é do Rio Grande do Sul, Estado que lidera o ranking de vencedoras do concurso, e se tornou a 15ª representante a levar o título. Ela é natural do município de Rio Grande, no sul gaúcho.

Além da carreira como modelo, Maria estuda jornalismo. Nas redes sociais, a miss, que tem mais de 58 mil seguidores (Instagram), se descreve também como atriz, poliglota, ativista educacional e diz que domina libras.

Ela compartilha sua rotina com campanhas, projetos sociais na sua cidade e, principalmente, a preparação para o Miss Universo Brasil. Em abril, ela explicou como surgiu a vontade de participar do concurso:

“Como sou modelo, me preparo há muitos anos. Mas, quando fiz 18, aflorou essa vontade de ser miss, porque é uma voz, uma personalidade que inspira, e, como comunicadora, me cativa muito todo esse universo e o poder que ele tem na sociedade”, disse em um vídeo em que respondeu a perguntas de seguidores.

Na semana passada, Maria compartilhou sua entrevista para seletiva e, ao júri, ela relatou que se preparava havia dois anos para a competição. “Vejo que preciso me provar mais que outras candidatas por ter apenas 19 anos, mas isso não interfere. Sempre estudei muito e há dois anos isso se intensificou ainda mais.”

Em entrevista, Maria revelou ainda que praticou diferentes esportes e atua em várias áreas: surfa, joga beach tennis, vôlei, handebol e pratica dança.

Ela também contou que é ligada há anos a projetos sociais e, em agosto do ano passado, lançou o seu: “Cultuando O que É Nosso”, uma iniciativa em que a modelo dá palestras em diversas escolas para falar sobre história, cultura e tradição de sua cidade.

Empoderamento

Ao ganhar o título de miss Rio Grande do Sul, em maio, ela disse que “uma miss é mais do que beleza, é um corpo político”. Ela defendeu que “concursos de beleza não objetificam as mulheres, empoderam elas”. Na final nacional, ela defendeu seu papel como “mulher atuante na sociedade”.

“Como candidata eu estou no meu lugar de fala. Estou honrada e feliz de estar aqui hoje representando mulheres. Mulheres em toda sua diversidade. Uma miss é mais do que beleza, é um corpo político. Tem voz, projetos, traz causas e soluções. Não, concursos de beleza não objetificam mulheres – empoderam elas. Vocês viram hoje mulheres lindas mostrando toda sua luz porque se sentem fortes. Isso é a força do poder feminino nos concursos de beleza.”

No sábado, ela respondeu a uma pergunta sobre como pode usar sua influência para rejeitar o ódio nas redes sociais.

“É muito importante falar sobre a questão de cyberbullying pois, além de ser um crime, afeta muitas pessoas nas redes sociais. Nós vemos que as redes sociais não têm um controle. Então qualquer pessoa pode comentar qualquer coisa e assim afetar diversos indivíduos. O discurso de ódio nas redes sociais é algo real e que precisa ser cuidado. É sim trabalho de uma miss usar a sua fala e a sua influência para mudar esta história. Eu, hoje, trabalho nas minhas redes sociais com esse discurso de amor ao próximo, independente do seu credo, da sua raça, independente do que acredita. Defendo, acima de tudo, o amor, e que isso transpareça nas redes sociais. É nosso trabalho mudar isso. Além de como miss, como uma mulher e atuante na sociedade”.

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