Segunda-feira, 27 de janeiro de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 26 de janeiro de 2025
Diretor de Ainda Estou Aqui, indicado na categoria para o Melhor Filme e Melhor
Filme de Língua Estrangeira, Walter Salles, 68 anos, é considerado um dos
cineastas mais renomados do Brasil, já tendo levado outros longas brasileiros à
premiação, dentre eles Central do Brasil (1998) e Diários de Motocicleta
(2004). Nascido no Rio de Janeiro, em 1956, Salles estudou economia na
Pontifícia Universidade Católica do Rio (PUC-Rio) e depois se especializou em
comunicação audiovisual na Universidade do Sul da Califórnia, nos Estados
Unidos. Seus filmes lhe renderam uma grande fortuna – segundo a Forbes, Walter
é o terceiro diretor mais bem pago do mundo com um patrimônio de de dólares
4,3 bilhões de dólares, ficando atrás apenas de Steven Spielberg (5,3 bilhões) e
George Lucas (5,2 bilhões).
Embora parte de sua fortuna seja oriunda de seus trabalhos como diretor, Walter
nasceu em berço de ouro e vem acumulando patrimônios desde então. O cineasta
é filho de Elisa Margarida Gonçalves Moreira Salles e Walther Moreira empresário, Walther também foi embaixador brasileiro nos Estados Unidos durante o segundo governo de Getúlio Vargas (1951-1954).
O patrimônio do patriarca foi dividido entre os quatro filhos, Fernando (1947),
Walter (1956), Pedro (1959) e João (1962) – todos os herdeiros estão na lista de
bilionários da Forbes. Antes de começar a trabalhar com cinema, Walter se
formou em econômia na PUC Rio, mas logo em seguida foi estudar comunicação
audiovisual na Universidade do Sul da Califórnia. As informações são da Revista Veja.
Indicação ao Oscar
Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, fez história e foi indicado a três categorias no Oscar 2025: Melhor Filme, Melhor Filme Internacional e Melhor Atriz, com Fernanda Torres.
Na categoria principal do prêmio, o longa brasileiro concorre com grandes produções de Hollywood, como a ficção científica Duna – Parte 2 e o musical Wicked.
De acordo com estimativas do site IMDb, Ainda Estou Aqui é de longe a obra de produção mais barata entre as indicadas para Melhor Filme em 2025, com um orçamento de cerca de US$ 1,35 milhão.
O filme mais caro, Duna – Parte 2, custou cerca de US$ 190 milhões – ou quase 140 vezes mais do que foi desembolsado para o longa brasileiro.
Ainda Estou Aqui é o primeiro filme brasileiro indicado na principal categoria do prêmio mais importante do cinema.
O longa de Walter Salles também teve o segundo maior número de indicações recebidas por uma produção nacional em um Oscar — o mérito foi de Cidade de Deus, de Fernando Meirelles, que recebeu quatro: direção, roteiro adaptado, montagem e fotografia.
Além de Melhor Filme, Ainda Estou Aqui também concorre nas categorias Melhor Filme Internacional e Melhor Atriz, com Fernanda Torres. As informações são do portal BBC News.