Quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

Sem concorrência, Petrobras exagera nos aumentos

O presidente Jair Bolsonaro parece convencido a tomar atitude contra a política de preços selvagem da Petrobras, após a divulgação do lucro líquido distribuído aos acionistas, somente este ano, de mais de R$ 63,4 bilhões, prova de maneira definitiva de que a Petrobras aumenta seus preços muito além do necessário. Essa voracidade decorre do fato de que, sem concorrentes no mercado interno, a Petrobras é pressionada pelos acionistas majoritários, que de fato influenciam suas decisões, para fabricar lucros recordes, à base da exploração dos consumidores.

Vai ‘jogar pesado’
Bolsonaro prometeu durante sua visita a Anguillara Veneta, na Itália, que vai “jogar pesado” com a Petrobras, mas sem prejudicar os acionistas.

O dono não manda
O presidente pisa em ovos em relação à estatal que foi aprisionada pelo tal “mercado”, impedindo o acionista majoritário de qualquer interferência.

Orgulho de pobre
Em recado aos acionistas (40% deles estrangeiros), Bolsonaro admite uma tolice: abrir mão dos dividendos, usando-os para reduzir preços.

Manda quem aparelhou
Bolsonaro ainda não se deu conta de que, na Petrobras aparelhada, o seu presidente, general Silva e Lula, nada apita na definição de preços.

Desembargadores querem o presencial de volta
O presidente da Associação Nacional de Desembargadores (Andes), Marcelo Buhatem, defende o retorno do trabalho presencial nos diversos órgãos do Judiciário, na linha do recente protesto de advogados de Brasília na porta do Tribunal de Justiça do DF. Para Buhatem, a Justiça tem “ritualística própria”, que preserva direitos e garantias processuais, especialmente de varas de família e audiências e custódia, que ficam ameaçados com a preservação dos chamados “julgamentos virtuais”.

Direito é prioridade
Para o presidente da Andes, a possível economia com o trabalho remoto não compensa se o direito é prejudicado.

Emblema
Buhatem disse, no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que o juiz é um emblema importante da Justiça, em especial em comarcas pequenas.

Símbolo forte
Esse valor simbólico pode se perder sem a presença física do magistrado, disse Buhatem sobre o regime de trabalho dos juízes.

Nova notícia velha
O noticiário sobre a COP 26 deu como “nova” a meta brasileira, reiterada ontem pelo ministro Joaquim Leite (Meio Ambiente), de redução de gases de efeito estufa até 2030 e não 2050. A meta foi anunciada por Bolsonaro na Cúpula do Clima, em abril, promovida por Joe Biden.

Segue fechado
Por causa da pandemia e para evitar porraloucas, segue suspensa, inclusive para estudantes, a visitação pública do Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente, a primeira obra de alvenaria de Brasília.

Vai, não vai
Paraná Pesquisa nacional mostrou que 57,7% dos brasileiros acham que o ex-ministro Sergio Moro não deve ser candidato a presidente. Somente 35,5% acham que deve. Mas no dia 10 ele confirmará sua candidatura.

Vacinação mundial
O mundo já aplicou cerca de 7 bilhões de vacinas contra a Covid. Mais de 49,5% da população do planeta recebeu ai menos uma dose, mas entre países de baixa renda o número despenca para 3,6%.

Torcida do mal
Desnorteados com mais um mês recorde de arrecadação, quase R$150 bilhões em setembro, ativistas do apocalipse, no mercado, desqualificam o feito. Dizem que a arrecadação, a maior em 26 anos, “é temporária”.

Acordo cumprido
O pico de emissões de CO2, pelo Brasil, foi em 2014. De lá para cá a quantidade de dióxido de carbono emitido pelo País tem caído, seguindo os compromissos ambientais brasileiros firmados no Acordo de Paris.

Brasil verde
Maior repositório do mundo de informações sobre as emissões de gases de efeito estufa, a Base de Dados de Emissões para Pesquisas Atmosféricas Globais (EDGAR, em inglês) mostra que o Brasil é um dos líderes na redução desses gases desde o Acordo de Paris.

Dados ambientais
Maiores poluidores do mundo, China, EUA, União Europeia, Índia, Rússia e Japão emitem mais de dois terços de todo CO2 do planeta e consomem 65,2% de todos os combustíveis fósseis. O Brasil, 1,3%.

Pensando bem…
… nos intervalos da cúpula do G20, Bolsonaro agia como na reunião de condomínio, quando você procura ficar perto do vizinho menos chato.

PODER SEM PUDOR

Tricolor doente
Além da salutar irreverência, o genial pianista Arthur Moreira Lima é reconhecido, talvez, como o mais “doente” dos torcedores do Fluminense. Certa vez, ao ser apresentado a um conhecido e respeitado embaixador brasileiro, o músico ouviu do diplomata: “Muito prazer, Vasco Leitão da Cunha.” Arthur respondeu de “bate-pronto”: “Prazer, Fluminense Moreira Lima.”

Com André Brito e Tiago Vasconcelos

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