Domingo, 22 de dezembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 2 de outubro de 2024
Após desistir de concorrer à Presidência da República e se eleger senador há dois anos, o ex-juiz Sergio Moro (União-PR) tenta usar as eleições municipais para se cacifar na disputa ao governo do Paraná em 2026. Sua estratégia tem sido percorrer cidades do interior para apoiar nomes de seu partido e de aliados.
Moro já gravou vídeos e compareceu em eventos de candidatos em Ponta Grossa, São José dos Pinhais, Apucarana, entre outras cidades. Na capital, Curitiba, seu apoio é para Ney Leprevost (União), que tem sua mulher, a deputada federal Rosângela Moro, como candidata à vice.
A possibilidade de o ex-juiz da Lava-Jato comandar o estado começou a ganhar força após uma pesquisa local, realizada no início do ano, colocá-lo em primeiro lugar nas intenções de voto para 2026. O levantamento animou o partido, principalmente, o presidente da sigla, Antônio Rueda, que deu ao a atual senador a última palavra nas decisões sobre as eleições no estado neste ano.
Moro, por sua vez, justifica sua participação como um movimento para fortalecer os candidatos e de organização política.
“A gente selecionou algumas candidaturas em cidades que nós estamos apoiando. A preocupação são duas: primeiro, apoiar bons nomes, para ter bons prefeitos. E, claro, depois, também ter aliados”, disse Moro.
Na lista de candidatos apoiados por Moro estão nomes que se contrapõem a aliados do atual governador paranaense, Ratinho Junior (PSD). É o caso, por exemplo, de Geraldo Mendes (União), que disputa a prefeitura de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, contra Nina Singer (PSD).
Um eventual nome escolhido por Ratinho, que não pode mais se reeleger, para o governo do Paraná em 2026 seria o principal adversário para Moro. O nome mais cotado para isso atualmente é o de Rafael Greca (PSD), prefeito de Curitiba. O União Brasil, no entanto, busca uma aliança com o PSD no estado e tem o objetivo de fechar um acordo com o governador para que ele apoie Moro como seu candidato à sucessão.
Outra cidade na qual Moro marcou sua presença foi Guarapuava, a 256 quilômetros de Curitiba e com 182 mil habitantes, um dos poucos municípios paranaenses onde o PT tem um candidato competitivo, com Dr. Antenor.
Moro também apoia candidato de partido aliado em Campo Largo, com a campanha de Christiano Puppi (PP), e a de Márcio Pacheco (PP), candidato à prefeitura de Cascavel.
Após ter sido absolvido no processo que pediu sua cassação na Justiça Eleitoral, Moro passou a preparar o terreno para uma candidatura a governador. No início das campanhas, o senador pediu ao União Brasil mudanças nos rumos dos diretórios de quatro municípios: Maringá, Londrina, Francisco Beltrão e Araucária. Ele também indicou o nome de candidatos para comandar essas representações do União Brasil.
A intenção de Moro de disputar o governo do Paraná tem o apoio da cúpula nacional do União Brasil. Além de Rueda, o senador Davi Alcolumbre, secretário-geral da legenda, já sinalizou favoravelmente ao correligionário.
Alcolumbre, favorito para presidir o Senado a partir do ano que vem, já defendeu publicamente uma candidatura de Moro ao governo do Paraná.
Por Redação Rádio Pampa | 2 de outubro de 2024
Após desistir de concorrer à Presidência da República e se eleger senador há dois anos, o ex-juiz Sergio Moro (União-PR) tenta usar as eleições municipais para se cacifar na disputa ao governo do Paraná em 2026. Sua estratégia tem sido percorrer cidades do interior para apoiar nomes de seu partido e de aliados.
Moro já gravou vídeos e compareceu em eventos de candidatos em Ponta Grossa, São José dos Pinhais, Apucarana, entre outras cidades. Na capital, Curitiba, seu apoio é para Ney Leprevost (União), que tem sua mulher, a deputada federal Rosângela Moro, como candidata à vice.
A possibilidade de o ex-juiz da Lava-Jato comandar o estado começou a ganhar força após uma pesquisa local, realizada no início do ano, colocá-lo em primeiro lugar nas intenções de voto para 2026. O levantamento animou o partido, principalmente, o presidente da sigla, Antônio Rueda, que deu ao a atual senador a última palavra nas decisões sobre as eleições no estado neste ano.
Moro, por sua vez, justifica sua participação como um movimento para fortalecer os candidatos e de organização política.
“A gente selecionou algumas candidaturas em cidades que nós estamos apoiando. A preocupação são duas: primeiro, apoiar bons nomes, para ter bons prefeitos. E, claro, depois, também ter aliados”, disse Moro.
Na lista de candidatos apoiados por Moro estão nomes que se contrapõem a aliados do atual governador paranaense, Ratinho Junior (PSD). É o caso, por exemplo, de Geraldo Mendes (União), que disputa a prefeitura de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, contra Nina Singer (PSD).
Um eventual nome escolhido por Ratinho, que não pode mais se reeleger, para o governo do Paraná em 2026 seria o principal adversário para Moro. O nome mais cotado para isso atualmente é o de Rafael Greca (PSD), prefeito de Curitiba. O União Brasil, no entanto, busca uma aliança com o PSD no estado e tem o objetivo de fechar um acordo com o governador para que ele apoie Moro como seu candidato à sucessão.
Outra cidade na qual Moro marcou sua presença foi Guarapuava, a 256 quilômetros de Curitiba e com 182 mil habitantes, um dos poucos municípios paranaenses onde o PT tem um candidato competitivo, com Dr. Antenor.
Moro também apoia candidato de partido aliado em Campo Largo, com a campanha de Christiano Puppi (PP), e a de Márcio Pacheco (PP), candidato à prefeitura de Cascavel.
Após ter sido absolvido no processo que pediu sua cassação na Justiça Eleitoral, Moro passou a preparar o terreno para uma candidatura a governador. No início das campanhas, o senador pediu ao União Brasil mudanças nos rumos dos diretórios de quatro municípios: Maringá, Londrina, Francisco Beltrão e Araucária. Ele também indicou o nome de candidatos para comandar essas representações do União Brasil.
A intenção de Moro de disputar o governo do Paraná tem o apoio da cúpula nacional do União Brasil. Além de Rueda, o senador Davi Alcolumbre, secretário-geral da legenda, já sinalizou favoravelmente ao correligionário.
Alcolumbre, favorito para presidir o Senado a partir do ano que vem, já defendeu publicamente uma candidatura de Moro ao governo do Paraná.