Sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

Setor de máquinas agrícolas é destaque na feira pelos preços atrativos

A 23ª Expodireto Cotrijal tem chamado a atenção pelas oportunidades de negócio. No evento, os produtores rurais podem conferir uma vasta quantidade de equipamentos agrícolas com condições de pagamento diferenciadas. Quem reforça esse aspecto da feira é o casal de produtores rurais Luiz Antônio e Maria Fátima Tamiozzo, de Coronel Bicaco, na região Noroeste do Rio Grande do Sul. Eles adquiriram uma semeadora de inverno, de 24 linhas.

Luiz Antônio e Maria Fátima Tamiozzo vieram de Coronel Bicaco. Foto: Divulgação

“Já estava namorando há uns tempos essa máquina. A questão do preço mais atrativo durante a feira foi determinante para comprar agora, já que os negócios saem um pouco melhor”, relata o agricultor.

A família trabalha com as culturas de soja, trigo e milho, em uma área de cerca de 400 hectares. Apesar da estiagem dos últimos dois anos, Luiz Antônio ressalta que é importante investir neste momento para não correr o risco de ficar estagnado.

“Pelo que temos acompanhado da meteorologia, a tendência é o La Niña ir embora e entrar o El Niño. Se isso acontecer, é claro que será positivo. A gente está investindo em um momento que, talvez, não seja o ideal, mas pensando que, no futuro, as coisas vão melhorar. Não podemos parar no tempo. Temos que acompanhar as novidades e a tecnologia”, explica.

Em busca de tecnologia

Luiz Antônio entende que, atualmente, a tecnologia está ao alcance de todos os agricultores. Mas destaca que é preciso se manter informado para adquirir o equipamento que terá o melhor custo-benefício na propriedade.

“Antes, a tecnologia era mais para o grande produtor. Hoje, o médio e o pequeno também conseguem acessar. A Expodireto é uma boa oportunidade para ficar a par das novidades”, reflete.

A tecnologia também foi essencial para que o casal de produtores Ângelo Sarmento Klein e Caroline Knutzen, de Almirante Tamandaré do Sul, adquirisse um novo trator no evento.

Ângelo Sarmento Klein e Caroline Knutzen, de Almirante Tamandaré do Sul. Foto: Divulgação

“Fizemos esse investimento para melhorar um pouco a tecnologia que utilizamos. Esse trator possibilita as trocas de marchas de forma automática e, como eu tenho uma deficiência, vai me ajudar no dia a dia”, explica Ângelo.

O casal trabalha com soja, trigo e aveia. Na atual temporada, a seca acabou derrubando a produtividade na região. O produtor esperava colher cerca de 80 sacas de soja por hectare em uma área de 300 ha, mas, com a estiagem, ele estima como resultado algumas parcelas com apenas 20 sc/ha.

“A região está bem castigada. Mas isso acontece, é do agro. Temos que levantar a cabeça e ir para a próxima safra. Agora vamos para o trigo, já pensando no ano que vem. Estão falando na oportunidade do El Niño, que deve normalizar a situação”, projeta o agricultor.

Na Expodireto, além de adquirir maquinário, Ângelo aproveitou ainda para conhecer novas ferramentas tecnológicas que, em breve, também poderão estar em sua propriedade.

“Encontrei empresas que eu nem conhecia, como, por exemplo, de drones. Eu acho que em até cinco anos boa parte dos produtores vai ter o seu próprio drone. Em um primeiro momento, entendo que não vão substituir um pulverizador, mas vão agregar em alguns tipos de pulverização”, avalia.

De olho nas novidades

A família de Dione Fiorin não vai adquirir equipamentos nesta edição, mas percorreu alguns estandes para conhecer as novidades e avaliar investimentos futuros. Ele estava acompanhado do irmão Diego, do pai Cerineu Fiorin e do tio Alcides Boz. Na área de produção vegetal, o interesse maior era nas novas tecnologias em termos de cultivares, visando aumentar a produtividade.

Família Fiorin, de Independência. Foto: Divulgação

Eles produzem soja, milho e trigo em 900 hectares no município de Independência, na região Noroeste do Rio Grande do Sul, e vêm todos os anos para a Expodireto Cotrijal. “Já fizemos muitos negócios na feira, inclusive em 2022, pois aqui sempre tem condições melhores para aquisição. Este ano, em função da segunda estiagem consecutiva, vamos segurar um pouco os investimentos”, informou.

Em safras normais, a soja rende de 65 a 70 sacas por hectare na propriedade. Ano passado, a média ficou em 18. E para 2023, deve variar entre 10 e 40 sacas/hectare, dependendo da área, pois as chuvas não atingiram as lavouras de forma regular.

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