Domingo, 08 de setembro de 2024

Síndrome do olho seco: o que fazer para combater o problema, comum no inverno

O inverno chegou e, com ele, os dias mais secos e frios. Para muitas pessoas, essa estação significa o aumento do desconforto nos olhos, coceira, ardência e a sensação de areia na região. Mas não se preocupe! Com alguns cuidados simples, você pode aliviar os sintomas da Síndrome do Olho Seco (SOS) e manter a saúde ocular durante toda a estação.

A SOS é uma condição comum que afeta a qualidade de vida de milhões de pessoas. Ela ocorre quando há um desequilíbrio na produção ou qualidade das lágrimas, que são essenciais para lubrificar, nutrir e proteger a superfície ocular.

“A Síndrome do Olho Seco ocorre quando há um desequilíbrio na produção ou na qualidade das lágrimas, essenciais para a saúde dos olhos e a clareza da visão. As lágrimas têm a função de lubrificar, nutrir e proteger a superfície ocular. Quando a produção é insuficiente ou a composição das lágrimas é inadequada, a superfície ocular torna-se mais vulnerável a irritações e infecções”, explica o oftalmologista Tiago César Pereira Ferreira.

Segundo o especialista, estes são os sintomas mais comuns da síndrome:

* Ardência ou queimação nos olhos;
* Sensação de areia ou corpo estranho;
* Vermelhidão e irritação ocular;
* Fotofobia (sensibilidade à luz);
* Visão embaçada;
* Lacrimejamento reflexo (em resposta à irritação).

O médico diz que diversos fatores podem contribuir para o desenvolvimento da Síndrome do Olho Seco, incluindo o envelhecimento natural e alterações hormonais, especialmente em mulheres pós-menopausa, a exposição prolongada a ambientes com ar-condicionado, aquecimento central e baixa umidade, a redução da frequência de piscadas ao utilizar computadores, smartphones e tablets e o uso de lentes de contato que podem interferir na estabilidade do filme lacrimal.

“Além disso, condições como diabetes, doenças autoimunes e o uso de certos medicamentos também contribuem para o desenvolvimento do problema”, pontua.

Dicas

Para reduzir os sintomas e a irritação da Síndrome, Tiago lista algumas alternativas: “Beber bastante água ajuda a manter o corpo e os olhos bem hidratados, utilizar umidificadores de ar em ambientes internos para aumentar a umidade do ar, fazer pausas frequentes ao usar dispositivos eletrônicos para piscar e descansar os olhos, manter a limpeza das pálpebras pode ajudar a remover resíduos e reduzir a inflamação, utilizar colírios lubrificantes sem conservantes, conforme orientação médica, para ajudar a manter a superfície ocular umedecida e usar óculos de sol para proteger os olhos do vento e do sol”.

Em casos mais graves, porém, o oftalmologista pode prescrever tratamentos específicos, como colírios com diferentes formulações para suplementar a produção natural de lágrimas, colírios anti-inflamatórios para reduzir a inflamação da superfície ocular, tampões lacrimais para reduzir a drenagem das lágrimas e aumentar a umidade ocular ou terapia de Luz Pulsada Intensa (IPL) para melhorar a função das glândulas de Meibomius e a qualidade da camada lipídica das lágrimas.

A Síndrome do Olho Seco é uma condição crônica que requer cuidados contínuos. Seguindo as dicas acima e buscando acompanhamento médico, você pode controlar os sintomas e manter a saúde ocular durante todo o ano.

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