Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

Sobrevoo de Lula tentou “ofuscar” Tarcísio em SP

O presidente Lula (PT) não mudou de atitude, ao interromper o bem-bom do litoral da Bahia para sobrevoar as áreas atingidas pelo temporal no litoral norte de São Paulo. Temendo que o resoluto governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) “brilhasse” sozinho no enfrentamento do desastre, ele próprio decidiu o sobrevoo e mandou ministros “ocuparem” o noticiário com iniciativas de palanque e anúncios acanhados de verbas. Lula acha que Tarcísio será o nome do bolsonarismo na eleição de 2026.

Inimigo escolhido

Após elogiar a “união de forças”, Lula atacou no Twitter suposta falta de obras de infraestrutura, área da elogiada atuação do ex-ministro Tarcísio.

Como o diabo da cruz

Lula sempre se recusou a “associar” sua imagem a “coisas ruins”, e nos primeiros governos fugiu de desastres como o diabo da cruz.

Isopor na cabeça

No início do 2010, Lula se recusou a deixar a mesma praia baiana para sobrevoar tragédia semelhante no Estado do Rio, que matou 53 pessoas.

Que desastre?

Ele tampouco se abalou em abril de 2010, com número maior de mortes, nem na queda do voo 3054 da TAM que matou 209 em São Paulo.

Projeto fixa regras para BNDES financiar no exterior

O deputado Alfredo Gaspar (União-AL) apresentou projeto de lei que impõe regras mínimas para a farra do financiamento de obras no exterior tomado pelo BNDES dos impostos dos brasileiros. A ideia é usar o padrão mundial dos indicadores de risco de agências de “rating”, como Standard & Poor’s, Moody’s e Fitch. Pela proposta, seriam excluídos países com nota abaixo de BB+/Ba1, para evitar calote. O próprio Brasil, que hoje tem nota BB-/Ba2, não estaria apto aos próprios recursos.

Tem conhecimento

Alfredo Gaspar foi secretário de Segurança e se livrou da ligação ao clã Calheiros a tempo de ser um dos deputados mais votados em Alagoas.

Padrão mundial

A nomenclatura muda de acordo com a agência avaliadora, mas no geral as notas vão de “AAA” até “D”, passando por mais de 20 níveis.

Comparação

A Rússia, por exemplo, atualmente pária mundial, tem nota melhor na Moody’s do que a Venezuela de Nicolás Maduro, amigo de Lula.

Estado da devastação

Segundo o Prodes, sistema do INPE que acompanha o desmatamento na região amazônica, somente o Estado do Pará é responsável por quase 40% de toda a destruição da mata no Brasil, nos últimos 5 anos.

Camisa pesada

Para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a vida de políticos em Brasília não é fácil. “Ser ministro não é tão gratificante assim não”, explicou ele, ao falar numa igreja em Orlando, EUA.

Boquinha socialista

Rejeitado nas urnas para deputado federal por São Paulo, Rodrigo Agostinho, do PSB, arranjou uma boquinha no governo Lula. Virou presidente do Ibama, sob guarda-chuva de Marina Silva.

Ano não começou

O ano no Legislativo ainda não começou oficialmente. Ainda faltam ser definidos o comando de várias comissões permanentes do Senado e da Câmara dos Deputados. E definir o futuro das “CPIs”.

Ajuda prática

Uma das determinações do governador Tarcísio de Freitas (Rep), após a tragédia em São Paulo, foi deslocar para a Barra do Sahy um caminhão do “Poupatempo”, que emite documentos como CNH e RG na hora.

Ódio do bem

Fez sucesso nas redes inclusive de políticos o vídeo do novo funcionário do governo do PT Felipe Neto se gabando de custos de boate em Las Vegas (20 mil dólares), enquanto repetia “foda-se” e outros xingamentos.

Assunto é outro

O ex-senador John Kerry, “enviado para assuntos climáticos” dos EUA virá ao Brasil em jato da Força Aérea americana, mas pode usar também o jatinho “da família”, meio de transporte dos mais poluentes do mundo.

Palpiteiro beligerante

Gabriel Boric, presidente do Chile e ex-guerrilheiro, também apita na guerra da Ucrânia. Para o chileno, que tentou recriar a Constituição por lá, “a paz deve se basear no direito internacional e direitos humanos”.

Pensando bem…

…enforcando duas semanas de fevereiro, Câmara e Senado revogaram a “lei” segundo a qual, no Brasil, o ano só começa após o Carnaval.

PODER SEM PUDOR

Qual o problema?

Menezes Pimentel era interventor no Ceará, na era Getúlio Vargas, quando soube que um prefeito do interior usou em sua campanha dinheiro público. Mandou chamar o homem: “Disseram-me que o senhor, vejam só, estaria usando verba da prefeitura na campanha política! O que o sr. tem a dizer?” O prefeito coçou a orelha e ponderou: “Mas, doutor Pimentel, é que eu já estava gastando até do meu…”

(Com a colaboração de Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos)

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