Quarta-feira, 20 de novembro de 2024

Socialite Regina Gonçalves nega que motorista seja seu marido e diz que ele “levou joias e pedras preciosas” dos cofres

De volta ao apartamento no Edifício Chopin, em Copacabana, na sexta-feira (26), a socialite Regina Gonçalves, de 88 anos, deu entrevista à imprensa pela primeira vez depois do conflito familiar se tornar público neste mês. Ela nega que o motorista José Marcos Chaves Ribeiro seja seu marido, e declarou estar triste com a decisão judicial que o tornou seu tutor legal, na quinta (25). Ela também negou as agressões, mas afirmou que Marcos a teria empurrado e deixado “coisas” caírem sobre sua cabeça. A idosa denuncia que ele teria pego dinheiro de sua poupança e joias preciosas de seus cofres.

“Um dia ele gritou comigo, foi horrível. Ele me deixou ‘a zero’. Trinta e tantos anos de poupança, eu fazia questão de ter uma. Ele levou joias e pedras preciosas que o meu marido havia trazido para mim da Europa, Alexandrita. Ele pegou dentro do meu cofre. Bater ele não se atrevia. Sou de uma família de tradição de Minas que não admite. Ele nunca ousaria me bater. Empurrou, deixou cair coisas na minha cabeça. Daqui por diante, com a graça de Deus, Divino Espírito Santo de Imaculada Conceição, eu vou ter uma vida tranquila nos meus fins de dias. Fiquei muito triste com a decisão da Justiça. Mas Deus sabe o que faz”, disse Regina.

O retorno ao apartamento foi feito na companhia da cunhada e do sobrinho Carlos Queiroz (filho de Painna, irmã de Regina), que estava com a curatela provisória da socialite até quinta, antes de sair a decisão da desembargadora. Ao saber que ela voltou ao apartamento com os parentes, a defesa do motorista e marido de Regina, José Marcos Chaves Ribeiro, disse que iria se reunir para tratar das questões.

Segundo divulgou o blog Segredos do Crime, da colunista Vera Araújo, um laudo assinado por perito judicial atestou que é “possível” a socialite Regina Gonçalves ser “suscetível à manipulação e à implementação de falsas memórias”. O documento foi anexado, no último dia 15, ao processo que tramita na Justiça.

No fim do ano passado, segundo o processo, Ribeiro alegou que percebeu que a esposa passou a demonstrar sinais de demência. Outro laudo, dessa vez, de um psiquiatra particular, atestou que ela “desenvolveu rapidamente debilidade compatível com quadro demencial avançado”, no caso Alzheimer. Com déficit cognitivo grave, o marido conseguiu que ela fosse interditada no início deste ano.

Entenda o caso

A Justiça concedeu duas decisões antagônicas sobre a tutela da socialite Regina Gonçalves. A desembargadora Valéria Dacheux, da 6ª Câmara de Direito Privado, manteve a tutela provisória de Regina com o marido, José Marcos Chaves Ribeiro, revogando a medida protetiva de que ele ficasse a 250 metros de distância da esposa.

Já em primeiro grau, a juíza substituta Claudia Leonor Jourdan Gomes Bobsin, da 1ª Vara da Infância, da Juventude e do Idoso, determinou a volta da socialite ao edifício Chopin com o curador, no caso, seu sobrinho. Prevaleceu a decisão de segunda instância: Regina teria que retornar com o companheiro.

A queda de braço entre a família de Regina e seu companheiro existe desde 2016, mas só este ano foi que a batalha judicial entre as duas partes se acirrou. No dia 2 de janeiro, Ribeiro alegou que Regina teve um surto e foi à casa do irmão, em Copacabana, de onde não mais retornou.

Uma ação foi movida pela família da socialite contra o marido por violência psicológica e doméstica sofrida por ela, além da ameaça. O caso só veio à tona na semana passada, quando vizinhos de Regina, moradores do luxuoso Chopin, onde a socialite tem dois apartamentos, fizeram um movimento pelas redes sociais, no qual denunciavam o sumiço dela.

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