Domingo, 24 de novembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 4 de fevereiro de 2023
Quando criança, Deborah Secco já era uma apaixonada por Carnaval. Nos bailinhos da infância, começava a exercer a veia de artista e incorporava as personagens que vestia, mesmo se a fantasia fosse “simplesinha”.
O amor pela folia só cresceu e neste ano a atriz de 43 anos entrará na Marquês de Sapucaí como Rainha do Camarote Quem O Globo. “É uma honra gigantesca e vai ser muito divertido. Quero assistir todos os desfiles, sambar, me divertir, ser feliz. Quero ser uma rainha que extravasa felicidade. Essa é minha meta”, diz Deborah.
A preparação para a festa começa já em julho do ano anterior. Salgueirense de coração, ela, que em 2022 veio à frente da escola, vai montando os looks junto com sua equipe. “Agora com as redes sociais, planejamos qual conteúdo vamos fazer para apresentar cada look. Tem um calendário preparado para essa época, um conceito”, explica Deborah, que trabalha e muito no período carnavalesco.
Apesar da preparação com tanta antecedência, ela diz que, em relação às demandas físicas da época, não treina e apenas tenta se alimentar para ter mais energia. “Eu já tenho 43 anos, já não sou mais uma menina”, aponta.
“Sei que não tenho mais aquele corpo que tinha aos 20 anos, estou molinha, mais velha. E está tudo certo, só não fica velho quem morre antes. Sou muito bem resolvida com a mulher que eu sou”, garante Deborah, que afirma lidar com a visibilidade de seu corpo de forma muito natural.
“Não tenho muitos pudores em expor meu corpo. É só mais um corpo”, diz. “Eu entendi que sou uma mulher sensual. Talvez eu seja uma mulher muito livre, muito confortável em ser quem eu sou e independente da opinião alheia”, pondera a atriz, que acredita não dever satisfação a ninguém.
“A maior evolução que eu tive foi quando entendi que não podia viver para aprovação do outro, que eu tinha que viver pelo que me faz feliz e ser como eu sou”, lembra. “Sou uma mulher livre, graças a Deus. Faço o que me faz feliz. Eu me preocupo em não machucar ninguém, mas o ensinamento que tive da minha mãe é que não existe certo e errado, existe feliz e triste. Se isso não fizer mal a ninguém, siga sempre pelo caminho do que te faz feliz”, ensina.