Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 7 de abril de 2020
Nem todo mundo consegue e pode se afastar do trabalho para ficar em casa, como recomendam as autoridades para evitar a propagação do novo coronavírus. Algumas empresas e estabelecimentos são considerados serviços essenciais e precisam continuar abertos para atender a população, como é caso dos supermercados. E para preservar funcionários e clientes, novas medidas tem sido adotadas nesses estabelecimentos.
Em alguns supermercados os funcionários receberam máscaras para trabalhar e placas de acrílico foram fixadas nos caixas. Na entrada do local, os clientes encontram álcool em gel para higienização. Além disso, alguns estabelecimentos está abrindo meia hora antes para atender exclusivamente idosos, que fazem parte do grupo de risco. Alguns produtos, considerados mais essenciais, foram limitados em número de itens por clientes. Para as vendas não reduzirem tanto, as lojas tiveram que agregar um novo modelo de funcionamento.
“Nós adotamos o sistema de drive thru, onde nós conseguimos entregar para os clientes os itens que precisa sem sair do carro. Nós alcançamos as compras e a máquina para efetuar o pagamento, e também temos o serviço de entrega na casa do cliente, essa demanda tem crescido bastante, não podemos deixar de atender o cliente, esse é o nosso principal objetivo”, disse o gerente de um supermercado da capital gaúcha Humberto Fernandes.
A equipe da TV Pampa conversou com alguns clientes sobre os cuidados adotados no momento das compras e também sobre a variação nos preços das mercadorias em meio a pandemia.
“Eu uso álcool, eu lavo bem as mãos sempre com água e sabão e quando eu saio para a rua, eu não entro com o mesmo calçado dentro de casa”, relatou a cuidadora de idosos Heloí Teixeira. Já o aposentado, Almiro Almeida reclamou dos preços dos prosutos. “Aqui tá um absurdo, o preço disparou uma barbaridade, quem é pobre está difícil de comprar”.
Na última sexta-feira (03), o prefeito de Porto Alegre Nelson Marchezan Júnior editou um decreto que autoriza o comércio de produtos alimentícios do Mercado Público a abrir 24 horas de segunda a domingo, limitado ao sistema de tele-entrega para retirada no balcão.