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Por Redação Rádio Pampa | 15 de outubro de 2019
A deputada federal Tabata Amaral disse nessa segunda-feira (14) que entrará com ação na Justiça Eleitoral para tentar sair do Partido Democrático Trabalhista (PDT) sem perder seu mandato. Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, Tabata relatou que, além dela, outros seis deputados dissidentes na votação da reforma da Previdência, do PDT e do PSB, também deverão mover ações judiciais individuais com a mesma intenção de deixar os partidos sem que sejam enquadrados por infidelidade partidária.
A deputada disse que “não há diálogo com o PDT” e que o partido “não foi leal”. Assim como Tabata, 18 deputados considerados infiéis pelo PDT e PSB sofreram punições por terem descumprido o fechamento de questão na votação da Previdência, votando a favor da reforma enquanto os partidos eram contrários. “O PDT deixou de ser meu partido. Não atuo mais como vice-líder, os projetos que eu tinha em São Paulo foram cancelados. Eu estava construindo esse partido. Tudo isso foi cancelado”, afirmou.
No Roda Viva, Tabata disse que a decisão de mover ações judiciais para preservação dos mandatos deve ser seguida pelos deputados do PDT Marlon Santos (RS), Flávio Nogueira (PI) e Gil Cutrim (MA) e pelos deputados do PSB Rodrigo Coelho (SC), Jefferson Campos (SP) e Felipe Rigoni (ES).
De modo geral, a legislação prevê que o mandato pode ser reivindicado pelo partido no caso da saída de um deputado fora da janela para a troca de legenda.