Por Redação Rádio Pampa | 6 de novembro de 2024
Durante seu programa “Lady Night”, que foi exibido na segunda-feira (04), Tatá Werneck revelou que já foi vítima de abuso sexual.
Durante entrevista com a atriz Débora Falabella, que interpreta uma advogada que é vítima de abuso sexual na peça “Prima Facie”, a apresentadora se emocionou ao falar sobre o assunto e como a peça a fez relembrar as perguntas que recebeu na época em que sofreu.
“Eu estou emocionada porque eu fui assistir a essa peça com os meus pais. E eles lembraram… Eu nunca falei disso porque tenho medo de falar disso. Eles lembraram quando eu sofri uma coisa super séria e as perguntas que eram feitas eram sempre diminuindo, descredibilizando, como se eu não estivesse falando a verdade”, disse Tatá, emocionada.
“Eles ficavam: ‘Como que ele era? Ele estava vestindo o quê? Mas você estava assim? Por que você não gritou? Por que você não chamou a polícia?’”, relembrou Tatá. “Eu estava com medo. Eu estava desesperada.”
“Eu lembro que eu pensava assim: eu preciso sobreviver. Se eu tivesse que fazer qualquer coisa pra sobreviver, eu faria”, acrescentou ela. “Passaram alguns anos, mas eu me sinto… eu fico temerosa de falar”.
Por Redação Rádio Pampa | 6 de novembro de 2024
Durante seu programa “Lady Night”, que foi exibido na segunda-feira (04), Tatá Werneck revelou que já foi vítima de abuso sexual.
Durante entrevista com a atriz Débora Falabella, que interpreta uma advogada que é vítima de abuso sexual na peça “Prima Facie”, a apresentadora se emocionou ao falar sobre o assunto e como a peça a fez relembrar as perguntas que recebeu na época em que sofreu.
“Eu estou emocionada porque eu fui assistir a essa peça com os meus pais. E eles lembraram… Eu nunca falei disso porque tenho medo de falar disso. Eles lembraram quando eu sofri uma coisa super séria e as perguntas que eram feitas eram sempre diminuindo, descredibilizando, como se eu não estivesse falando a verdade”, disse Tatá, emocionada.
“Eles ficavam: ‘Como que ele era? Ele estava vestindo o quê? Mas você estava assim? Por que você não gritou? Por que você não chamou a polícia?’”, relembrou Tatá. “Eu estava com medo. Eu estava desesperada.”
“Eu lembro que eu pensava assim: eu preciso sobreviver. Se eu tivesse que fazer qualquer coisa pra sobreviver, eu faria”, acrescentou ela. “Passaram alguns anos, mas eu me sinto… eu fico temerosa de falar”.
