Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 18 de setembro de 2023
A Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa) divulgou uma imagem inédita captada pelo telescópio James Webb que demonstra como poderia ser o Sol quando “bebê”. Conforme a agência, na foto é possível ver uma estrela recém-nascida com jatos supersônicos de gás expelidos de seus polos. “Tem apenas algumas dezenas de milhares de anos aqui, mas quando crescer, será muito parecido com o nosso Sol”, afirmou a agência.
Segundo a agência, as regiões brilhantes em torno de estrelas recém-nascidas, como vistas na imagem, são chamadas de objetos Herbig-Haro. “Este objeto Herbig-Haro específico é chamado Herbig-Haro (HH) 211. Ele está a cerca de 1 mil anos-luz de distância da Terra, é um dos objetos mais jovens e mais próximos deste tipo”, disse ainda em publicação nas redes sociais.
Os objetos Herbig-Haro são criados quando jatos de gás dessas estrelas recém-nascidas formam ondas de choque ao colidirem com o gás e a poeira circundantes. A sensível visão infravermelha do telescópio James Webb pode perfurar o gás e a poeira, captando as emissões de calor provenientes dos fluxos da estrela e mapeando a estrutura com detalhes sem precedentes.
Ao descrever a imagem, a agência cita que no centro está presente uma fina nuvem horizontal rosada conhecida como Herbig-Haro 211 que é irregular com extremidades arredondadas e inclinada do canto inferior esquerdo para o canto superior direito. “Curiosamente, as observações de Webb também mostraram que os fluxos deste objeto são mais lentos em comparação com os de estrelas bebês mais desenvolvidas”, acrescentou a Nasa.
Ao descrever a imagem, a agência cita que no centro está presente uma fina nuvem horizontal rosada conhecida como Herbig-Haro 211 que é irregular com extremidades arredondadas e inclinada do canto inferior esquerdo para o canto superior direito.
Vida
Astrônomos da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, encontraram possíveis sinais de sulfeto de dimetila (DMS, na sigla em inglês) em um planeta oito vezes maior que a Terra e que fica fora do Sistema Solar (exoplaneta). Essa molécula é um marcador de atividade biológica, isto é, vida.
Embora seja uma notícia animadora, afinal, responder à pergunta “estamos sozinhos?” está no cerne da pesquisa de exoplanetas, o sinal é “fraco” e, segundo os pesquisadores envolvidos, é necessário mais observações para compreender os “possíveis processos atmosféricos e internos envolvidos”. As descobertas foram publicadas na revista científica The Astrophysical Journal Letters e usaram dados do Telescópio Espacial James Webb.
“O nosso objetivo final é a identificação de vida num exoplaneta habitável, o que transformaria a nossa compreensão do nosso lugar no Universo. Nossas descobertas são um primeiro passo promissor nessa direção”, disse Nikku Madhusudhan, astrônomo e autor principal do artigo, ao porta de notícias da Universidade de Cambridge.