Quarta-feira, 13 de novembro de 2024

Terceira dose com Pfizer: confira as reações mais comuns da vacina

A vacina da Pfizer contra covid-19, que foi desenvolvida em parceria com o
laboratório alemão BioNTech, já está sendo aplicada nos brasileiros como dose de reforço contra a doença causada pelo novo coronavírus.

Com uma tecnologia inédita, o imunizante utiliza o RNA mensageiro sintético, que auxilia o organismo do indivíduo a gerar anticorpos contra o vírus. Como todas as vacinas, o imunizante da Pfizer também pode causar reações, embora estas não se manifestem em todas as pessoas.

De acordo com a bula da vacina, registrada na Agência Nacional de Vigilância
Sanitária, casos muito raros de miocardite (inflamação do músculo cardíaco) e
pericardite (inflamação do revestimento exterior do coração) foram relatados após o uso da vacina da Pfizer.

Ainda segundo a bula, os casos ocorreram com mais frequência em homens mais jovens e após a segunda dose da vacina e em até 14 dias após a vacinação.
“Geralmente são casos leves e os indivíduos tendem a se recuperar dentro de um curto período de tempo após o tratamento padrão e repouso”, afirma a bula.

A empresa pede que, após a vacinação, o usuário esteja alerta a sinais de miocardite e pericardite, como falta de ar, palpitações e dores no peito, e procurar atendimento médico imediato, caso ocorram.

Ainda de acordo com a bula, entre as reações adversas muito comuns na terceira dose, isto é, que ocorrem em 10% dos que tomaram o imunizante, estão:

— Dor de cabeça;

— Dor nas articulações;

— Dor muscular;

— Dor no local de injeção;

— Cansaço;

— Calafrios.

Entre as reações comuns, que ocorrem entre 1% e 10% das pessoas que tomaram a vacina, estão:

— Aumento dos gânglios linfáticos (ou ínguas);

— Diarreia;

— Vômito;

— Febre;

— Inchaço no local de injeção;

— Vermelhidão no local de injeção.

Já as reações incomuns, que ocorrem entre 0,1% e 1% dos vacinados, são:

— Erupção cutânea (lesão na pele);

— Diminuição de apetite;

— Náusea;

— Dor nos membros (braço).

Eficácia

As duas doses das vacinas AstraZeneca e Pfizer não induzem níveis suficientes de anticorpos neutralizantes contra a Ômicron. Tal fato indica um provável aumento de infecções em pessoas previamente infectadas ou totalmente vacinadas. A conclusão faz parte de um estudo inédito realizado pela Universidade de Oxford, no Reino Unido. As informações são do O Globo.

Durante a análise, os pesquisadores verificaram amostras de sangue de indivíduos que haviam recebido duas doses das vacinas Oxford/AstraZeneca ou Pfizer/BioNTech. Os resultados mostraram que os títulos neutralizantes naqueles que receberam duas doses da AstraZeneca ficaram abaixo do limite detectável em todos, exceto um participante.

Já nos que completaram o esquema vacinal com o imunizante da Pfizer, a queda foi de 29,8 vezes.

Com isso, a Ômicron tem o potencial de levar a uma nova onda de infecções, incluindo em pessoas já vacinadas. Entretanto, por outro lado, ainda não há evidências de que isso possa levar a mais infecções graves, hospitalizações ou mortes neste grupo.

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